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Você sabe como anda a saúde financeira das empresas que operam com o modelo de remuneração por resultados 100% variável?



Há quase 2 anos o mercado brasileiro de televendas tem vivenciado uma nova experiência no modelo da relação de negócios entre os Prestadores de Serviços e o Cliente :


 


A contratação das operações para vendas de cartões de crédito, seguros, planos de capitalização, assinaturas de revistas, planos de TV a cabo, etc, tem se baseado em modelos de remuneração 100% variável ou por Sucess Fee.


 


Ora, e qual é a preocupação latente que isto significa?


 


A observação que faço é que devemos ter cautela e validar constantemente se este modelo é o mais equilibrado para que Contratantes e Contratados possam ter uma relação financeiramente sadia.  


 


Em minha opinião, se for mal gerenciado pode fazer com que as empresas contratadas, até então sólidas e solventes, possam se tornar frágeis e dissolúveis.


 


Então as perguntas que faço são as seguintes:  


 


Já que os custos operacionais (mão de obra direta e indireta) aproximados de uma PA são de R$ 3.400,00, como os contratantes de serviços estão fazendo para dividir este risco quando o negócio está baseado somente no modelo de comissionamento 100% variável?


 


Será que não está na hora de reavaliar com profundidade se este modelo realmente agrega valor ao processo de geração de negócios para ambos os lados?


 


 


Aguardo o seu comentário!


 


 


Teleabraços,


 


Julio X



0 comentário em “Você sabe como anda a saúde financeira das empresas que operam com o modelo de remuneração por resultados 100% variável?”

  1. Professor,
    É isso mesmo …..

    Vejo como grande oportunidade, a inclusão das SLAs recíprocas, compartilhadas, ou seja, dificilmente se vê contrato em que o contratante concorde em incluir cláusulas para proteger o Contratado. Ex: o mailing tem que ser entregue e renovado com uma certa periodicidade e quando não acontece o impacto na redução das vendas provoca redução da variável. E, quem paga a conta?

    Abraços

    Luis Roberto
    Operações CSU Cardsystem

  2. No dia a dia aprendemos que uma parceria boa tem que ser interessante para ambas as partes…… ativo 100% variavel só é rentavel ao contratante e no primeiro momento; ao contratado cabe o onus da distorção do planejamento estrategico do cliente, do custo do turn over e dos treinamentos, realinhamentos……

  3. mls@terra.com.br'
    Marcio Luiz Santo

    Caro Julio, tenho uma pequena empresa de Telemarketing, e presto serviços para uma grande empresa. A mentalidade de impor um contrato 100% variavel ao pequeno prestador é realmente na intenção de reduzir custos explorando os pequenos, com isso nossa capacidade de expansão e investimento fica muito reduzida, e temos que prestar um serviço de ótima qualidade ganhando muito pouco, ou na maioria das vezes quase nada. Acho que esse modelo de negocio não dá garantia nenhuma para ambas as partes. Abs

  4. Caro Júlio
    Prazer em falar contigo!

    Com certeza , a relação 100% variável em qualquer negócio, privilegia um lado e detona o outro. Não cria raízes e histórico, tão importantes quando falamos de ações de relacionamento. E quem opercebe isto é, com certeza, o cliente final abordado ou que nos aborda.
    Um abç

    Suelene

  5. Tenho uma empresa que gera leads para call centers 100% variavel. Nesse modelo de negócio a operação se torna rentável pois há uma grande otimização do número de PAs. Os indices de conversao chegam a 50% em cima dos leads. Onde antes eram necessárias 10 PAs, agora bastam 2 que entregam o mesmo resultado.

    Acho que o futuro desse modelo é esse. Trabalhar com leads e não sair “atirando para qualquer lado”. Trabalhar com ativo 100% variável “puro e simples” só é bom para quem contrata.

    Giuliano

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