Há varios sinais disso. Começando pela proliferação de leis que tratam de privacidade e proteção de dados pessoais, como a GDPR europeia (que já está em vigor), a CCPA californiana (que entra em vigor em janeiro próximo) e a nossa LGPD (que será implementada em agosto de 2020).
Essa proliferação, escreve Elcio, ampliou a percepção de que informação tem dono e, consequentemente, desencadeou um debate sobre o “preço” da informação pessoal, pois dados são ativos fundamentais para o funcionamento de qualquer negócio digital.
Mas há outros sinais, diz ele.
1. Estamos nos acostumando a números enormes. Em 2018, de acordo com a IDC, foi gerado 33 zettabytes de dados, na soma de todas as fontes globais. Até 2025, chegaremos a 175 zettabytes, ou seja, o número 175 seguido de 21 zeros. (Para efeito de comparação, se 1 zettabyte de dados fosse impresso em livros, criaria uma pilha que chegaria ao sol e voltaria 5 vezes!)
2. Cada pessoa gera um número espantoso de dados. Anualmente, calcula-se que cada pessoa gera 3,7 zettabytes por ano.
3. O valor gerado pelos dados ainda é impulsionado por publicidade online, mas o maior crescimento virá de vendas diretas e outras fontes.
4. Os hackers estão cada vez mais ativos — e eles não se mexeriam tanto se não estivéssemos falando em valores altos, realmente altos.