O aluguel só estará disponível para usuários dos Estados Unidos e exigirá uma conta no Google Checkout. Cada filme deverá custar aproximadamente quatro dólares, com validade de 48 horas e sem limite de reprodução por streaming.
Em seu blog, a empresa declarou a razão da decisão: “Tornar disponível o conteúdo para aluguel dará aos nossos parceiros o controle sobre a distribuição de conteúdo do seu trabalho – eles podem decidir o preço do vídeo e o tempo de duração do aluguel”.
YouTube quer lucratividade
Um canal para aluguel de vídeos já estava em fase de preparação há algum tempo pelo YouTube, que pretende usar o novo serviço para gerar receita. Ele competirá com sites como Netflix, iTunes e Amazon VOD.
O Google está esperançoso quanto à lucratividade do YouTube, comprado por US$ 1,65 bilhão em 2006, o site não conseguiu transformar sua respeitável audiência em lucros. A Credit Suisse, estima que a perda anual do Google seja de 470 mil dólares por ano. Segundo informa a agência de notícias Reuters, analistas esboçaram preocupações sobre os enormes custos envolvidos em publicar milhões de vídeos, sendo apenas uma pequena quantidade apoiada por publicidade.
O vice-presidente de finanças do Google, Patrick Pichette, relatou: “Nós estamos realmente satisfeitos tanto em termos de crescimento da receita (do YouTube), que é fundamental para o YouTube, e … num futuro não muito distante realmente vemos um negócio muito bom e lucrativo para nós”.
O presidente-executivo do Google, Eric Schmidt, também falou à repórteres que, em breve, novos formatos de publicidade resultarão em mais receita.