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As 7 perguntas que todo varejista deve se fazer nesta época de fim de ano

No Brasil, as compras para o Natal de 2022 devem gerar uma movimentação financeira de 65,1 bilhões de reais, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Apesar de ser um valor alto, essa previsão parte de uma revisão para baixo da primeira expectativa feita pela instituição, que apontava uma alta de 2,1% das vendas na data e, agora, considera um aumento de 1,2%.

Pensando em ajudar varejistas de todo o Brasil a atraírem ainda mais clientes no período, convidamos Elvis Gomes, especialista de Marketing de Produtos da JET e profissional com mais de 20 anos de experiência na área de comunicação e vendas, para responder às sete principais dúvidas dos varejistas sobre o tema, fazendo uma análise do mercado para este ano e ensinando como aproveitar ao máximo as oportunidades.

1. Como o Natal afeta as vendas no ambiente digital?

O Natal afeta positivamente o e-commerce, mas o consumidor ainda gosta de ir aos shoppings e grandes centros de comércio para realizar suas compras, passear com a família e sentir o clima natalino que a decoração especial proporciona.

Contudo, muitos desses consumidores voltam para casa e pesquisam a fundo sobre os produtos que viram nas vitrines das lojas e até mesmo efetuam a compra quando encontram valores e condições mais acessíveis, o que o ambiente digital costuma proporcionar.
 

2. Quais são as principais diferenças entre o Natal e a Black Friday?

Na Black Friday, as vendas acontecem muito mais por impulso, pois todos esperam um bom desconto e guardam o dinheiro para aproveitar a compra de uma TV, um celular novo e até mesmo mobiliar a casa.

Por outro lado, o Natal é marcado por compras movidas pelo sentimento de “carinho”, porque a motivação é dar algo de presente para outra pessoa. Assim, esta é uma compra mais cuidadosa, que leva em consideração o sentimento que aquele presente pode causar.

3. A Black Friday 2022 não foi tão boa quanto se esperava. O Natal também vai ser assim?

Estamos passando por grandes mudanças, que afetam muito o comportamento das empresas e dos consumidores.

Essas incertezas podem afetar as vendas do Natal, mas é possível contornar a situação com uma boa divulgação dos seus produtos, promoções, benefícios nas formas de pagamentos e boas políticas e prazos de frete.

4. Algum setor deve se destacar mais do que outros nas vendas de Natal?

Potencialmente Moda e Acessórios, Beleza e Perfumaria, Alimentos e Bebidas e Eletroeletrônicos são os segmentos que vão se destacar nesse Natal. 

5. Quais atitudes os varejistas podem tomar para vender mais online nessa época do ano?

Primeiramente, fazer um bom planejamento, com uma atenção especial para o estoque. Na última Black Friday, muitos lojistas enfrentaram problemas com falta de estoque, fazendo com que suas vendas não alcançassem as metas esperadas.

Ter uma boa comunicação dentro da loja virtual, com banners, fotos de produtos e vídeos muito bem elaborados também ajuda bastante. Trabalhe ainda com promoções no estilo “pague 1 leve 2”, descontos progressivos, desconto na primeira compra e ações de e-mail marketing para apresentar os produtos aos clientes que já estão na sua base de dados.

6. Quais dicas de marketing são indispensáveis para manter uma boa imagem da marca?

Conhecer o seu público, ou seja, entender o que esse consumidor quer comprar e qual tipo de comunicação e relacionamento ele quer ter com a sua marca. Somente assim você vai saber como abordar o cliente – este é o início de uma boa estratégia de marketing.

Ter o perfil do consumidor bem definido vai otimizar os investimentos em marketing, porque as ações serão mais assertivas. Dessa forma, o lojista pode colocar seu esforço em uma boa apresentação dos seus produtos nas mídias sociais: stories, reels, lives, vídeos no Youtube, fotos etc.

7. Como melhorar os prazos de entrega e as condições de frete?

A partir de uma boa negociação com os fornecedores. Se a operação tiver parcerias com centros de distribuição e conseguir estocar seus produtos neles, a entrega fica muito mais rápida e barata, beneficiando tanto o cliente final quanto o comerciante.

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