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Tendências do mercado de trabalho para 2024: recorde de demissões voluntárias e valorização de benefícios flexíveis pela Gen Z e Y

Com a menor taxa de desemprego desde 2014, profissionais buscam mais do que nunca benefícios mais amplos e personalizados para permanecerem em suas funções 

Em 2023, o Brasil testemunhou um recorde de demissões voluntárias, resultando em mais de 7,3 milhões de desligamentos, o que representa uma fatia considerável de 34% em relação aos mais de 21,5 milhões de desligamentos registrados ao longo do ano. Esses dados foram compilados pela LCA Consultores, com base nas informações do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

De acordo com o levantamento, a faixa etária mais propensa a realizar demissões voluntárias é a dos jovens, entre 18 e 24 anos, que também são conhecidos pelas nomenclaturas Gen Z e Gen Y — ou Geração Z e Y — e representam 39,5% do total de desligamentos espontâneos. Esse padrão é seguido pela faixa dos indivíduos até 17 anos e pelos indivíduos entre 25 e 29 anos, ambos com uma taxa de 36,5% cada.

Se por um lado é observado uma maior movimentação e rotatividade no mercado de trabalho por parte da população mais jovem, o Anuário de Benefícios Corporativos 2023, aponta um fator de destaque na retenção dessa nova leva de profissionais. Com a participação de 1.044 empresas e mais de um milhão de colaboradores, o estudo sugere a preferência por flexibilidade na oferta de benefícios, especialmente entre os profissionais das gerações Z (38%) e Y (34,8%). O levantamento foi realizado pela Leme Consultoria e grandes empresas do mercado de Gente e Gestão.

O Papel dos Benefícios Flexíveis na Retenção de Talentos

Em um mercado onde as demissões voluntárias se tornam mais comuns, as empresas estão percebendo a importância de se adaptar às expectativas dos profissionais. Benefícios abrangentes e personalizáveis, horários flexíveis, programas de bem-estar e opções de desenvolvimento pessoal e profissional, destacam-se como grandes atrativos.

“A revolução na oferta de benefícios não é apenas uma resposta às mudanças no mercado de trabalho, mas também uma estratégia eficaz para atrair e manter profissionais qualificados e que trazem novos ares para o ambiente corporativo. Salário e benefícios são pesos iguais na decisão profissional contemporânea, por isso é necessário ofertar um pacote equilibrado para estabilidade e satisfação.”, destaca Matheus Rangel, CGO da Niky, startup de benefícios flexíveis.

Por fim, o anuário elencou as categorias mais valorizadas pelas organizações na hora de oferecer os benefícios: auxílio-refeição (81,2%), assistência médica (81,1%), seguro de vida (67,1%), assistência odontológica (62,4%) e auxílio-alimentação (57,2%).

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