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2016… o que vai haver de novo?

Apesar do ano mal ter começado, o setor de cobrança já vem projetando o que poderá acontecer em 2016. A expectativa não é das melhores, depois de ter sentido com força os impactos da crise no ano passado. Para o diretor da Enterprise Global, Emilio “Pitico” Vieira Neto, todos os efeitos que foram sentidos em 2015 devem se repetir esse ano com maior gravidade, podendo até ser ainda mais fortes. “Acreditamos que o cenário deverá ter uma piora em face de todos os indicadores analisados e publicados na mídia”, afirma.
Na visão do diretor presidente da CESEC, Hiran Duarte, algumas questões devem dificultar a vida do setor de cobrança nesse ano. Uma delas é a descapitalização do consumidor, o que deve dificultar a possibilidade de negociações. A segunda, apontada pelo executivo como o grande desafio do ano, é manter o equilíbrio entre o corte de custos e a manutenção da qualidade dos serviços prestados. Ainda assim, ele é otimista. Apesar de acreditar que a recessão deva continuar no primeiro semestre, com forte inadimplência e bancos com crédito mais restrito, no segundo semestre, o executivo acredita que se deve começar a sentir os efeitos do corte de gastos e da política de austeridade instauradas pelo governo.
Diante disso, as empresas de cobrança podem encontrar algumas dificuldades, sendo necessário se adaptarem “rapidamente as novas tendências e principalmente ao cenário econômico”, afirma Diogenes Barbosa, diretor executivo da Safemoney. Assim, mesmo com toda a dificuldade, é possível encontrar algumas possibilidades. “Entendemos que apesar da crise ser negativa ela carrega muitas oportunidades”, afirma Pitico. Ele acredita que empresas que estiverem bem preparadas poderão aproveitar o momento de crise para se tornar mais eficientes e destacar seu posicionamento no mercado. Na mesma linha, Barbosa vê o momento de crise a chance de novas oportunidades. “Ao mesmo tempo em que obstáculos são encontrados, novos meios surgem como possibilidade. Estamos encontrando novas metodologias de mercado e entendendo como relacionar os diferentes agentes do mercado”, diz o executivo.
Qual será o maior desafio do mercado de cobrança em 2016? Deixe a sua opinião na enquete do Portal Crédito e Cobrança.

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