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A digitalização no mercado financeiro

Autor: Alex Yamamoto
Com o crescimento econômico brasileiro, aumento do poder de aquisição da classe média e crescimento das classes C e D, o acesso ao crédito tem sido gradualmente facilitado por bancos e financeiras. Neste contexto, há o consequente aumento da demanda por mais investimentos nas áreas de análise para a concessão dos recursos de forma rápida, eficiente e segura.
Nesse sentido, encontrar formas de otimizar este processo e reduzir custos, sem abrir mão da segurança necessária, está entre os grandes desafios das empresas. Avaliar o perfil do cliente, receber e analisar documentos, formalizar o processo e liberar os recursos são os passos iniciais do processo para a concessão de crédito, que como sabemos, só aumenta. De acordo com dados da Febraban, Federação Brasileira de Bancos, o crédito pessoal, via cartões, aumentou 12%, na medição do primeiro trimestre de 2011.
Entre todos os processos e atividades das instituições financeiras, as operações de crédito estão entre as principais relacionadas ao core business dessas entidades. O rápido aumento e a maior disponibilização do crédito pelas empresas responsáveis fizeram com que muitas delas investissem em tecnologias para tornar o processo mais eficiente e seguro. A segurança, aliás, é uma das principais preocupações das empresas que operam com a análise e a concessão de crédito. De acordo com dados da Febraban, só em 2010, as fraudes em crédito somaram um montante de R$ 900 milhões.
Nos processos de concessão, é preciso também confirmar a veracidade das informações, ou seja, é imprescindível conferir uma série de documentos. Cumprir e ter acesso a todos os documentos é um processo extremamente necessário, porém que demanda tempo e investimentos. Considerando que as análises de crédito, geralmente, são realizadas por uma central, o processo acaba se tornando caro e demorado.
Para as melhorias nessas operações, as empresas também buscam soluções de tecnologia, como a digitalização distribuída de documentos. A digitalização possibilita que a análise dos documentos seja feita em tempo real, o que garante a agilidade no processo, e apenas em documentos originais, passados em scanners com imagem em alta definição e colorida, o que aumenta a segurança e reduz drasticamente a incidência de fraudes e auto-fraudes na formalização de propostas.
 
Além da agilidade e segurança, a digitalização reduz ainda os gastos com as cópias físicas, como com o transporte e o armazenamento físico dos documentos. Ou seja, poupa-se tempo e dinheiro.
 
Assim, como toda mudança de cultura, adotar a digitalização é uma quebra de paradigmas. Algumas instituições já saíram na frente. Agora, é acompanhar a evolução e os próximos capítulos desta trajetória que se populariza e ganha espaço onde o crédito acontece: lojas, agentes, imobiliárias, concessionárias e outros pontos de venda.
Alex Yamamoto é consultor da Acesso Digital

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