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Alta de venda não reverte quedas

Para o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, a alta de 0,5% observada na comparação mensal nos dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra sinais pontuais de melhora nas vendas no varejo. Mas ele alerta que ainda é cedo para falar em reversão da tendência de queda nos dados anuais, tendo em vista o cenário de recessão econômica com inflação elevada e baixa confiança dos empresários e dos consumidores. “As vendas no varejo têm sido influenciadas negativamente pelo desaquecimento da economia, aumento do desemprego e seu impacto sobre a renda e a confiança do consumidor. Além disso, a inflação ainda acima da meta oficial continua corroendo o poder de compra da população e a taxa de juros em patamar elevado encarecem as parcelas das compras financiadas, desestimulando principalmente o consumo de itens de maior valor”, explica ele.
Para o presidente, o brasileiro ainda está reticente quando o assunto é consumo. “Com a confiança do consumidor em baixa e com os bancos e comércio mais criteriosos na concessão de financiamentos, é mais fraca a evolução do crédito na economia. Além disso, o apetite do consumidor para contrair novas dívidas está em desaceleração, uma vez que há grande incerteza no ambiente econômico”.
Vendas sobem no mensal, mas acumulam queda no ano
 Segundo o IBGE, as vendas no varejo restrito subiram 0,5% em abril na comparação com março. Porém caíram 6,7% frente ao mesmo mês do ano passado. No acumulado deste ano, a retração é de 6,9%. Os setores que se destacaram positivamente na passagem de março para abril foram supermercados, hipermercados, produtos alimentícios, fumo e bebidas (1,1%), tecidos, vestuários e calçados (3,7%) e artigos de uso pessoal e domésticos (2,8%). Quando considerado o varejo ampliado, que inclui vendas de automóveis e de materiais de construção, a queda foi de 1,4% na variação mensal e de 9,1% na comparação anual.

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