Atrativos para o mercado de vendas e compras de carteiras



A venda de carteira vencidas no Brasil são iniciativas que crescem cada vez mais, porém ainda não chega a ser um mercado consolidado. Partindo disto, Ulisses Rodrigues, country manager da Credigy, tratou sobre as condições necessárias que o país deve ter para atrair empresas deste setor, durante o 2º Congresso ClienteSA de Crédito e Cobrança, realizado hoje, 18 de junho, em São Paulo.


Segundo Rodrigues, os investidores antes de atuar em um país buscam saber como devem entrar e também como podem sair, caso o negócio não interesse mais.  E são os escritórios de advocacia e de cobrança as fontes fundamentais para fornecer estas informações. As empresas compradoras de carteiras também buscam foward-flow nos países, ou seja, a venda periódica com contratos e preços pré-acordado.

 

No Brasil as principais barreiras para a entrada desta empresas compradoras e vendedoras de carteira de créditos são os tramites judiciários, pela morosidade e os serviços de proteção ao crédito. Estes últimos impedem principalmente por causa dos os altos custos para obtenção do histórico de crédito dos compradores, enquanto em países como os Estados Unidos basta uma busca pelo CPF do comprador que é possível ter os dados positivos e negativos.


A segunda mesa de debate do congresso contou também com a mediação de Roberto Grejo Jr, da ABE e RAF; e com a palestra de Daniel Nobre, diretor comercial da Coface. Paulo Peres, da Systemcred, e Pedro Paulo Cunha, da ACS, foram os debatedores.

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