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Crescem recursos para financiamento de veículos

Recursos liberados para pessoas físicas voltaram a crescer no acumulado dos últimos 12 meses
Os recursos liberados para o financiamento de veículos a pessoas físicas voltaram a crescer no acumulado dos últimos 12 meses, segundo balanço mensal da ANEF (Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras). O montante de outubro, R$ 10,4 bilhões, é inferior ao de setembro em 1,6%, porém, os R$ 93,3 bilhões no acumulado ficaram 0,6% acima do registrado em igual período de 2013. Para pessoa física a liberação de recursos foi melhor em outubro, com aumento de 1,8%.
O saldo total de financiamento de veículos segue a curva descendente de setembro, passando de R$ 230 bilhões para R$ 212,5 bilhões em outubro, representando uma retração das carteiras de CDC e Leasing de 0,2% no mês e uma queda de 7,9% nos últimos 12 meses.  
Em outubro, a inadimplência de contratos de financiamento CDC acima de 90 dias manteve-se em queda para pessoa física, alcançando 4,2%. A redução foi de 0,2 ponto percentual, comparado a setembro, e de 1,2 p.p. em 12 meses. Os atrasos acima de 15 dias no CDC para pessoa física voltaram a apresentar baixa em outubro, de 7,1%, apontando queda de 0,1 p.p. no mês e de 1,0 p.p. em 12 meses.  
Em outubro, os bancos de montadoras praticaram uma taxa média mensal de juros de 1,41% a.m., 0,1 p.p. acima da efetivada em setembro. A taxa média anual subiu para 18,30%, ante os 18,16% do mês anterior. A ponderação média das taxas praticadas pelos bancos de varejo no financiamento de veículos passou de 1,73% a.m. e 22,8% a.a., para 1,74% a.m. e 23% a.a., respectivamente, no CDC para pessoa física. A taxa Selic apresentou nova alta no período, de 0,87% a.m. para 0,89% a.m. e de 11% a.a. para 11,25% a.a.
Em novembro, entrou em vigor a lei 13.043/14, muito comentada no setor automotivo. A nova lei facilita a retomada de veículos em inadimplência. “Esta lei, inédita no Brasil, é muito bem-vinda, pois diminui muito a burocracia da retomada que, às vezes, pode demorar anos”, analisa Décio Carbonari, presidente da ANEF. “Mas é preciso esperar um tempo para termos certeza da sua efetividade. Se funcionar, a tendência é que o consumidor mude o comportamento e a inadimplência caia consideravelmente, beneficiando os bons pagadores e todo o mercado, com taxas de financiamento ainda melhores”, ressalta o executivo.

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