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Demanda por crédito em queda



De acordo com o Indicador Serasa Experian da Demanda das Empresas por Crédito, a quantidade de empresas que procurou crédito caiu 5,1% em abril de 2011 comparativamente ao mês imediatamente anterior (março de 2011). Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve recuo de 5,3% na quantidade de empresas que buscaram crédito em abril de 2011.


Estes resultados demonstram que a demanda das empresas por crédito abriu o segundo trimestre do ano em declínio. De fato, o crescimento acumulado em 2011 passou de uma alta de 1,6% em março de 2011 para -0,2% em abril de 2011. As sucessivas elevações da taxa básica de juros, resultando no encarecimento do custo do crédito, e as perspectivas de desaceleração do ritmo de crescimento econômico estão levando as empresas a ajustar suas demandas por crédito, observam os economistas da Serasa Experian.


O recuo da demanda das empresas por crédito em abril de 2011 foi determinado pela redução de 5,6% registrada pelas micro e pequenas empresas, tanto na comparação contra março de 2011 quanto em relação ao mês de abril do ano passado. Como as micro e pequenas empresas praticamente possuem acesso a recursos via rede bancária doméstica, os juros mais elevados tendem a produzir impactos mais significativos sobre a procura por crédito desse segmento, reforçam os economistas da Serasa Experian.


Já entre as médias e as grandes empresas, as demandas por crédito ainda registraram expansões em abril de 2011 de 2,2% e 4,1%, respectivamente.


 



 

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Demanda por crédito em queda



A demanda do consumidor por crédito recuou pelo segundo mês consecutivo neste início de 2010. De acordo com o Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito, a quantidade de pessoas que procurou crédito em fevereiro de 2010 foi 7% menor do que no mês anterior. Segundo os economistas da Serasa Experian, o fato de os dois primeiros meses do ano formarem o período mais fraco em termos de atividade econômica e consumo, com o fim do efeito das festas de final de ano, e o aumento mais acelerado do endividamento das famílias durante a segunda metade do ano passado fizeram com que a procura por crédito se desenvolvesse num ritmo mais brando neste início de ano.

 

Em relação a fevereiro de 2009, a demanda do consumidor por crédito avançou 18,5% em decorrência, basicamente, da base bastante enfraquecida de comparação – o nível da procura do consumidor por crédito havia registrado, em fevereiro de 2009, o segundo menor valor de toda a série histórica, retornando aos patamares de início de 2007. No acumulado dos dois primeiros meses de 2010, a demanda do consumidor por crédito avançou 16,1% perante igual bimestre de 2009, ainda sob influência da reduzida base de comparação, situação que deverá começar a se normalizar a partir do segundo trimestre.

 

Em fevereiro, houve queda na procura dos consumidores por crédito em quatro das cinco regiões geográficas brasileiras. O declínio mais acentuado verificou-se na região Sul (-9,2%), seguido pelos registrados nas regiões Nordeste (-7,4%) e Sudeste (-7,5%). Na região Norte, o recuo registrado no mês passado foi de 4,8% em relação a janeiro de 2010. Somente na região Centro-Oeste notou-se elevação na quantidade de pessoas que buscaram obter crédito em fevereiro, alta de 0,9% em relação a janeiro. Este é o segundo mês seguido de crescimento da procura por crédito dos consumidores do Centro-Oeste, o que pode estar sendo influenciado pela recuperação do agronegócio.

 

Na comparação anual, tendo em vista o mesmo problema da base reduzida do início de 2009, em todas as regiões brasileiras houve crescimento igual ou superior a 10% na procura por crédito por parte dos consumidores, seja na comparação anual (fevereiro de 2010 e fevereiro de 2009), seja na variação acumulada do ano (comparação entre os primeiros bimestres de 2009 e 2010). Novamente o destaque vai para o Centro-Oeste, com alta de 27% perante fevereiro de 2009 e de 21% no acumulado do primeiro bimestre.

 

Na análise por classe de renda pessoal mensal, todas as faixas apresentaram queda na procura por crédito. A menor foi verificada na camada de renda mais baixa, isto é, para os consumidores que ganham até R$ 500,00: queda de 2,6% ante janeiro de 2010. No entanto, mesmo com esta queda menor, no acumulado do ano esta faixa de renda é a que apresenta o menor crescimento em relação aos dois primeiros meses de 2009, com elevação de 6,9%. O mesmo fenômeno ocorre na comparação anual, ou seja, contra fevereiro de 2009, na qual o menor crescimento deu-se na camada de renda de até R$ 500,00 por mês – alta de 12,5% ante fevereiro de 2009.

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