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Demanda por crédito tem crescimento tímido

A demanda do consumidor por crédito aumentou 1% ao longo de 2015 em relação a 2014, segundo indicador do Serasa Experian. O número é considerado baixo, já que, entre os anos de 2008 e 2011 o crescimento médio anual era de 7,1%, desde 2011, então, o aumento tem sido menos expressivo.

A demanda por crédito na faixa menor de renda mensal, consumidores que recebem até R$ 500 por mês, apresentou queda de 4,2% em relação ao ano de 2014.

Nas outras faixas de renda, houve pequenos avanços. Para os que ganham entre R$ 500 e R$ 1.000 mensais o crescimento da demanda foi de 1,0%, para os que recebem entre R$ 1.000 e R$ 2.000 foi de 2,2% e para os que possuem renda mensal entre R$ 2.000 e R$ 5.000, a alta foi de 1,3%. Houve crescimento menos pronunciado da demanda por crédito nas camadas de rendas mais elevadas da população, altas de 0,2% para os que ganham entre R$ 5.000 e R$ 10.000 e de 0,5% para aqueles que recebem mais de R$ 10.000 por mês.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, a alta da inflação, os esforços do consumidor em reduzir seus níveis de endividamento, a escalada das taxas de juros e do custo do crédito, a alta do dólar e o grau reduzido dos índices de confiança dos consumidores, determinaram um desempenho enfraquecido da demanda do consumidor por crédito no ano de 2015, a exemplo do que vem ocorrendo nestes últimos quatro anos.

Na análise por região, o Nordeste foi a única em que a demanda dos consumidores por crédito recuou, 1,6%. As demais regiões do registraram avanços, aumento de 6,0% no Norte, 2,5% no Centro-Oeste, 2,5% no Sul e 0,6% no Sudeste.

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