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Endividamento cresce em São Paulo

A quantidade de famílias endividadas na cidade de São Paulo cresceu 1% em julho, em relação ao mês anterior, atingindo 1.795.807 residências. Com isso, a proporção sobre o total subiu de 49,6% para 50,1%. Os resultados fazem parte da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), divulgada mensalmente pela FecomercioSP. Já na comparação com o resultado de julho do ano passado – 57% das famílias paulistanas com algum tipo de dívida -, houve redução de 6,9 pontos porcentuais.
 
Para a assessoria econômica da entidade, mesmo que pequena, a alta mensal preocupa em razão da deterioração dos indicadores econômicos, com o aumento dos juros ao consumidor, elevado nível de inflação e menor crescimento da renda das famílias. Neste momento, as novas dívidas estão mais caras e as condições de pagamento menores. Sobre a baixa no comparativo anual, ainda de acordo com os economistas da federação, o motivo principal pode ser o da cautela dos tomadores de crédito na medida em que o cenário de incertezas vem se arrastando desde o fim do ano passado.
 
O porcentual de famílias com contas atrasadas sobre o total variou ligeiramente de 13,6% para 13,5% entre junho e julho. Há um ano a proporção era de 18,7%. Apesar de aumentar, em um mês, de 4,4% para 4,9% dos entrevistados, a quantidade de famílias que não terão condições de pagar suas dívidas nos próximos 30 dias se mantém em nível relativamente baixo. Em julho de 2013, por exemplo, equivaliam a 5,4% do total.
  
As faturas de cartão de crédito – principal meio para contratação de dívidas no País – de 69,2% das famílias paulistanas endividadas recebem lançamentos de parcelas de compras em julho. Muito atrás, no ranking de tipo de dívida, aparecem os financiamentos de veículos (19,7%), os carnês (15,4%), as linhas de crédito pessoal (12,9%) e os financiamentos imobiliários (12,2%). O cheque especial (7,1%) e o crédito consignado (4,5%) completam a lista dos mais relevantes.

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