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Erros e acertos na recuperação de crédito



O caminho mais curto para lidar com os clientes inadimplentes foi apontado em Workshop da Serasa Expirian, que aconteceu nesta terça-feira (22/09), em São Paulo. O evento indicou os principais erros e possíveis acertos das empresas na hora da concessão e recuperação de crédito. “Afinal, é preciso não só atingir metas, mas manter os clientes”, alertou Rodolfo Scheidemantel Neto, gerente de divisão da diretoria de reestruturação de ativos do Banco do Brasil.

 

Marcos Vanderlei, diretor de crédito e cobrança do Itaucred, fez um panorama da crise e indicou desemprego, perda de renda familiar e atrasos no salário como os três principais motivadores da inadimplência. “Às vezes acontece do cliente não perder a renda, mas reduzir com esses atrasos”, explicou. De contra partida, entre as ações indicadas pelo executivo estão: investimento em ferramentas de cobrança, trabalhar a fidelização do cliente e, principalmente, mudar o conceito de prestador de serviço para parceria estratégica entre recuperadoras de crédito e bancos. “Quem não quebrar esse paradigma sofrerá sérias conseqüências”, completou.

 

Vanderlei indicou, ainda, alguns conceitos filosóficos a serem considerados no momento da escolha da empresa recuperadora de crédito. Ele explicou que os posicionamentos e valores devem ser parecidos para que a relação vá além do pagamento e recebimento. Para que sejam parceiras e cresçam juntas. “Temos que nos preparar para entender e trabalhar não só o perfil do cliente, mas de cada parceria também”, complementou José Paulo Rodrigues, superintende de cobrança do Banco Bradesco.

 

Com 90% das ações de cobrança terceirizadas, a estratégia da Eletropaulo é acompanhar de perto as ações das recuperadoras de crédito. “Tudo isso para não sofrermos danos na imagem e no bolso”, conta José Carlos Reis, gerente de cobrança e arrecadação da empresa. Reis comenta que o grande dilema da companhia é manter a base sempre atualizada, já que os clientes estão sempre se mudando. “Para tanto integramos, inclusive, nossas tecnologias com a de nossos parceiros. E como temo mais de uma recuperadora de crédito, procuramos manter uma relação de cooperação, e não competição, entre elas”, disse.

 

O conselho de Wallace Bourguignon, diretor de crédito e cobrança da Claro, é alinhar as ações de crédito e cobrança, já que uma interfere na outra. “A saída é entender o cliente para saber como atingi-lo”, afirmou. E nesse ponto o treinamento dos operadores se faz necessário, completou Claudio Monteiro Júnior, gerente geral de cobrança do Banco Panamericano. “É preciso não só comprar os melhores sistemas e pessoas, mas investir em capacitação”, alertou.

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