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Financiamento com item de série!

O setor automobilístico pode viver em alta – quando a conjuntura econômica não apresenta sinais tão positivo-, ou pode estar em baixa, quando tudo aparenta estar a favor deste segmento. Com características tão peculiares, o importante às instruções de crédito e cobrança é justamente ajudar o consumidor a equacionar as suas finanças, para que o carro dos sonhos não se torne um grande prejuízo. Em entrevista exclusiva ao Portal Crédito e Cobrança, o economista-chefe da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento, Acrefi, Nicola Tingas esclarece como o mercado deve se posicionar frente ao crédito automotivo. 
Em função da alta inadimplência decorrente de 2012, o mercado de crédito automotivo vem sofrendo ajustamento desde o mesmo ano, algo que vem contribuído ao setor, como explica Tingas. “Este ajustamento, nos conceitos de risco, se mostrou eficaz porque a qualidade do crédito melhorou, ou seja, os novos tomadores de crédito pagaram as suas parcelas”, explica. Para Tingas o consumidor ainda está “às voltas com o saneamento financeiro, com redução de despesas”, porém os atrasos entre 15 a 90 dias, num conjunto, ainda tem um nível alto. “Há um trabalho importante a ser feito pelas empresas de crédito e cobrança, os próprios bancos têm feito”, completa.
Ainda de acordo com Tingas, o atual cenário indica que as instituições devem ajudar o consumidor com as dificuldades e melhorar as situações das carteiras. “Os desafios das empresas de crédito e cobrança estão sendo, primeiro, conceder um crédito adequado, ou seja, aquele crédito que foi concedido lá atrás – 60 meses e sem entrada para o parcelamento do pagamento de veículos-, se provou um crédito inadequado”, afirma. Segundo o economista, o tomador deste tipo de crédito foi um dos protagonistas desta maior inadimplência. 
Em vista deste desafio, as empresas de crédito e cobrança têm mostrado maior eficácia no trabalho de identificar o consumidor com problemas, de acordo com Tingas, a carteira de crédito está mais ajustada. “As entidades de cobrança e crédito tem ajudado neste trabalho de identificar o tomador com problema, conversando com ele e muitas vezes reestruturando até a operação, enfim, tem havido avanços tanto na gestão do crédito na concessão, quanto no acompanhamento de cobrança”, finaliza.  

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