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Inadimplência das empresas despenca



A inadimplência das empresas recuou 9,5% em abril, na comparação com março último, conforme revela o Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas. Foi a maior queda verificada na comparação do quarto com o terceiro mês do ano desde 2007, quando houve um recuo de 11,1%. Já nas relações mensal e acumulada, o levantamento apontou elevação na inadimplência das pessoas jurídicas. Na comparação entre abril de 2012 com igual mês do ano anterior o avanço foi de 11,8%, enquanto na comparação entre os acumulados de janeiro a abril de 2012 e 2011 o aumento foi de 18,7%.

 

Segundo os economistas da Serasa Experian, alguns setores já se beneficiam dos juros mais baixos no crédito e dos estímulos ao consumo empreendidos pelo governo, gerando  aumento de receitas, evitando a inadimplência ou saindo dela. De qualquer forma, o efeito ainda não é generalizado entre as empresas e deve-se considerar também que vários setores sofrem mais os impactos da crise global, via redução das exportações e do crédito externo. Outros fatores que levaram à queda foram o menor número de dias úteis no quarto mês e a forte base de comparação, pois no terceiro mês o crescimento verificado no indicador foi de 11,6%.

 

Valor médio das dívidas

No primeiro quadrimestre do ano, as dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) tiveram um valor médio de R$ 776,77, o que representou um crescimento de 4,4% ante igual período de 2011. As dívidas com bancos, por sua vez, tiveram nos quatro primeiros meses de 2012 um valor médio de R$ 5.285,55, resultando em 4,2% de alta na relação com o acumulado de janeiro a abril do ano anterior.

 

Quanto aos títulos protestados, o valor médio verificado no primeiro quadrimestre foi de R$ 1.894,26, com elevação de 11,1% sobre igual acumulado de 2011. Por fim, os cheques sem fundos tiveram, nos quatro primeiros meses de 2012, um valor médio de R$ 2.196,79, representando um aumento de 7,1% quando comparado com o primeiro quadrimestre do ano anterior.

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