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Intenção de financiamento tem pior patamar

O Índice de Intenção de Financiamento atingiu 14,3 pontos em abril, queda de 7,9% na comparação com o mês anterior. É o menor resultado da série histórica iniciada em junho de 2012 e foi causado pela retração de 7,5% para 6,6% da proporção de consumidores que pretendem contrair empréstimos nos próximos três meses. Na comparação com abril de 2015, quando o indicador registrou 20,5 pontos, o recuo foi de 30,3%. Os dados são da Pesquisa de Risco e Intenção de Endividamento (PRIE), elaborada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
 
O Índice de Segurança de Crédito, que mede a capacidade do consumidor de pagar dívidas, apresentou alta (3,2%) na comparação com março e atingiu 84,2 pontos. Já no comparativo anual houve recuo de 3%. Entre os endividados, o índice teve queda mensal de 2,7%, enquanto, entre os não endividados, registrou elevação de 5,8%.
  
De acordo com a Entidade, a nova redução da segurança de crédito entre os consumidores endividados sugere uma dificuldade crescente das famílias de administrarem seu orçamento. Assim, embora a propensão ao financiamento esteja no menor patamar de sua história. A assessoria econômica da FecomercioSP acredita que a proporção de consumidores endividados deverá continuar em crescimento. Uma vez que não há sinais de melhoria do cenário em curto prazo, já que a dificuldade das famílias para manter o orçamento equilibrado é crescente por causa dos preços altos e do aumento do desemprego.
 
Aplicações
Houve uma ligeira melhora no risco de crédito em abril (84,2 pontos) na comparação com o mês anterior (81,6 pontos) em razão da fuga dos não endividados de novos crediários e do racionamento do consumo. Esse resultado também pode ser notado na proporção de consumidores que possuem algum tipo de aplicação, que subiu de 40,8% em março para 42,1% em abril.
 
Entre eles, a poupança permanece como a aplicação preferida, embora siga perdendo o protagonismo para renda fixa Tendência essa que deve se manter ao longo de 2016 por conta da inflação e da Selic elevadas. Em abril, 65,5% dos aplicadores tinham na poupança o principal destino dos seus recursos, o menor valor já registrado desde junho de 2012, quando a pesquisa teve início. No mesmo período no ano anterior, a proporção era de 76,3%. Em contrapartida, a proporção de investidores cuja principal aplicação é a renda fixa atingiu o maior patamar da série histórica. A escolha da renda fixa por parte dos consumidores passou de 18,8% em março para 20,7% em abril. Em abril de 2015, a aplicação era a principal opção de apenas 11,6% dos paulistanos.
 
Vale ressaltar que a previdência privada também tem ganhado novas adesões na capital paulista. A proporção de entrevistados a tem como a principal aplicação passou de 7,3% em março para 8,4% em abril. Em relação ao mesmo mês no ano anterior, a participação da previdência teve alta de 3,4 pontos porcentuais, visto que era de 5,0% na ocasião. 

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