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Judicial, mas amigável?

Ninguém gosta de estar envolvido em uma ação judicial. É um processo embaraçoso, desgastante e complexo. Para evitar esses acontecimentos, empresas de recuperação de crédito têm investido cada vez mais na cobrança amigável. Para Marcio Moleiro Manincor, superintendente jurídico da Melhado Advogados, é importante conhecer a realidade do cliente e oferecer uma negociação que sirva melhor para ele. “A missão é identificar qual produto se adequa melhor à solução da situação em análise, se, por exemplo, um refinanciamento da dívida, um desconto para quitação de todo saldo devedor, a entrega do bem, entre outros”, comenta.
O ideal é que a empresa busque a resolução da pendência, antes de adotar medidas judiciais, como diz o diretor do Grupo KSL, Edemilson Koji Motoda. “Todos os passos da cobrança, seja ela amigável ou jurídica, são de suma importância e deve ser feita sempre de forma correta e adequada à realidade do cliente.” Tanto que para Carlos Augusto Cezar, sócio da Bella Martinez Advogados, a cobrança judicial deve ser a última alternativa. O melhor, na opinião do advogado, é que a cobrança permaneça sempre em nível amigável, com o intuito de manter bom relacionamento com o cliente. “A fim de evitar o rompimento da relação mantida com o devedor, o credor, antes de iniciar o processo de cobrança, pode notificar este ao pagamento amigável. O processo de cobrança deve ser visto como última alternativa, haja vista os desgastes que lhe são inerentes”, afirma.
O diálogo é, portanto, um auxiliador na hora de realizar um acordo com o cliente.  E quando as empresas se aperfeiçoam para atendê-los da melhor forma, o êxito em conseguir uma boa negociação é muito grande. “O diálogo é fundamental. Podemos tentar um acordo judicial, via conversa entre advogados do cliente e da empresa, o que sempre será o melhor, sempre com ética e respeito”, afirma Fernando Rabello, advogado do Grupo KSL. Por conta disso, as empresas continuam investindo no tradicional. Através de feirões e eventos, elas enxergam a possibilidade de estabelecer acordo amigável com os clientes, como afirma José Augusto de Rezende, diretor da JA Rezende. “Temos conduzido feirões e eventos de negociação, visitas pessoais, campanha de descontos, entrega amigável do veículo, a fim de evitar ou encurtar o trâmite de uma ação judicial”. 
A verdade, no entanto, é que apesar de trabalharem incansavelmente para evitar ações contra seus clientes, a cobrança judicial é algo inevitável. Para a diretora da Flex Empresarial, a melhor saída, nesses casos, é aprender a lidar da melhor forma com elas e mostrar sempre respeito por seus clientes. “Fazemos de cada negociação uma oportunidade de aprendizado. É possível ser firme e cortês”, afirma.
E na sua opinião, qual é a melhor forma de realizar a cobrança judicial? Deixe a sua opinião na enquete do portal Portal Crédito e Cobrança.
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