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Mapa da inadimplência

Qual o nível de inadimplência em todo o Brasil, por regiões e cidades – esta foi a pergunta-base para um levantamento inédito da Serasa Experian, que traçou o Mapa da Inadimplência no país referente ao primeiro semestre do ano. O estudo tomou como base todos os municípios brasileiros com população acima de 1.000 habitantes, revelando que existem diferentes índices de inadimplência de acordo com a maneira que o tema é avaliado – por cidades e regiões brasileiras.
Quando são avaliadas as dívidas atrasadas há mais de 90 dias e com valores acima de R$ 200,00, os inadimplentes totalizam 35 milhões de pessoas, o equivalente a 24,5% da população. A região que concentra mais inadimplentes é a Norte, atingindo 31,1% da população, seguida pelo Centro-Oeste, com 26,4%. 
Em seguida, vem a região Sudeste (24,5%) e a Nordeste (23,6%). Segundo economistas da Serasa Experian, o interior do Nordeste possui baixo índice de inadimplência pois grande parte dessa população ainda não possui acesso ao crédito, o que resulta em poucos endividados em relação ao tamanho da população. A região Sul é a que menos apresenta inadimplentes: 22,4% da população se encontram nessa situação.
Ao se avaliar a taxa de inadimplência por capitais estaduais, Manaus, no Amazonas, é a mais inadimplente: 38,1%, seguida por Porto Velho (RO), com 37,2%, e Macapá (AP), com 36,4% – todas na região Norte do país. Economistas da Serasa Experian explicam que Manaus e outras capitais das regiões Norte e Nordeste tendem a ter inadimplência mais alta, pois possuem renda per capita menor que a de capitais do Centro-Sul.
Já entre as menos inadimplentes, a liderança é de Florianópolis, em Santa Catarina, com 22,3% de taxa de inadimplência. Em segundo lugar vem São Paulo (SP), com 23,9% de inadimplência (apesar de ser a capital com maior representatividade no ranking, 8%), e Campo Grande (MS) em terceiro, com 24,4%.
O mapeamento também avaliou a inadimplência por idade. A faixa etária mais representativa é entre 26-30 anos, onde a taxa de inadimplentes chega a 29,9%. Em seguida, estão inadimplentes 29,3% dos consumidores entre 31-35 anos, seguidos por pessoas com idades entre 36 e 40 anos, com 28,2% de inadimplência, e o grupo entre 18 e 25 anos, com pouquíssima diferença – a taxa é de 28,1%. A inadimplência diminuiu, segundo o estudo, à medida que a idade aumenta: acima de 70 anos, a taxa é de 10,3%.
O estudo também avaliou a taxa de inadimplência por grupos da população brasileira, de acordo com a classificação do Mosaic Brasil – metodologia de segmentação da sociedade que leva em conta não só a renda, mas também outros critérios, como educação, geografia, demografia, padrões comportamentais e estilo de vida com o objetivo de entender melhor o mercado, a sociedade. Para saber mais sobre cada um dos 11 grupos identificados no Mosaic Brasil, acesse este link: http://www.serasaexperian.com.br/mosaic/ 

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Mapa da inadimplência



Pesquisa realizada pelo Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), junto a cerca de 830 consumidores atendidos nos balcões do serviço, revela que 29% possuem dívidas entre R$ 501,00 e R$ 1.000,00, 19% na faixa de R$ 301,00 e R$ 500,00 e 12% em valores de até R$ 300,00. No caso dos débitos de maior valor, 15% estão na faixa de R$ 1.001,00 a R$ 1.500,00, 10% na casa dos R$ 1.501,00 a R$ 3.000,00 e 15% na faixa superior a R$ 3.000,00. A superintendente de Produtos e Serviços do SCPC, Roseli Garcia, afirma que os débitos de valor mais elevado são explicados pela participação crescente do financiamento de veículos e do crédito imobiliário. “Quando uma prestação não é paga e o CPF do consumidor é encaminhado ao SCPC, a dívida é registrada pelo valor total pendente, o que explica os valores mais elevados”, esclarece.

 

A maioria dos entrevistados (59%), afirmou poder pagar prestações de até R$ 100,00 no caso de uma renegociação dos débitos, enquanto 24% poderiam dispor de até R$ 200,00 e, 12%, entre R$ 201,00 e R$ 400,00, para essa finalidade. Apenas 5% dos consumidores ouvidos poderiam pagar parcelas superiores a R$ 400,00, dos quais, 3% até R$ 600,00. Para poder atender a esses encargos adicionais, 68% afirmaram que iriam utilizar recursos dos salários, cortando outros gastos, enquanto 9% pretendiam usar parte das férias e 5% do 13º.

 

O comércio, com 45% das respostas, é o maior credor, seguido de bancos, com 22% e financeiras, com 18%. Dos consumidores que procuraram as empresas (35% dos entrevistados), 43% renegociaram os débitos. Entre os que não tentaram a renegociação, 67% não o fizeram por falta de recursos. “A recuperação do crédito é importante tanto para os cidadãos, para terem novamente o acesso ao crédito, como para os credores, porque não apenas recuperam os recursos dos financiamentos, como passam a contar com o retorno dos consumidores ao mercado”, declara a superintendente do SCPC.

 

A pesquisa ainda mostra que 65% dos consumidores devem para até duas empresas, 25% para três ou quatro empresas e 10% para mais de quatro empresas. Além disso, carnês e cartões de crédito são os meios mais empregados pelos inadimplentes (59%), seguidos de cheque (16%), cartão de loja (14%) e empréstimo (11%). “No caso de carnês ou empréstimos bancários, 40% dos consumidores estão inadimplentes em três ou mais documentos do tipo. Quanto aos cheques, 72% dos clientes estão com até dez folhas em atraso”, ressalta Roseli Garcia. Por outro lado, se carnês e cartões são os meios campeões de inadimplência, apenas 9% dos consumidores com débito em aberto optaram pelo crédito consignado. Dentre os consumidores que optaram pelo seu uso, 41% fizeram-no para quitar dívidas.

 

Dentre as causas da inadimplência, o desemprego (38%) compõe a principal razão, seguido por descontrole de gastos (14%) e empréstimo de nome (11%). “É alarmante o número de pessoas que caem na lista do SCPC por terem confiado seu nome a terceiros. Isso mostra que a educação financeira deve ir além do controle de contas”, comenta Roseli.

 

A pesquisa ainda perguntou aos consumidores se eles pretendem voltar a fazer compras a prazo nos próximos meses e o que pensam em adquirir. Apenas 29% dos cidadãos pretendem fazê-lo e, nesse perfil de consumidor, automóvel, celular, eletrodomésticos e materiais de construção contam com 65% das intenções de compra. “É interessante verificar que 41% dos cidadãos afirmam que sua situação financeira está melhor que a do ano passado, contra 40%, que dizem estar igual e outros 18%, que argumentam estar pior”, finaliza Roseli Garcia.

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