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Mulheres no controle?

Ao superar a marca de 202,7 milhões de habitantes no país, de acordo com estimativa anunciada pelo IBGE recentemente, e observado que as mulheres dividem esse total com os homens, entende-se por que, ao participar com 36% dos entrevistados em pesquisa realizada pela Quorum Brasil por solicitação da Abac, Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, elas, as mulheres, têm grande importância no Sistema de Consórcios quando pretendem adquirir bem móvel ou imóvel ou, especialmente, contratar serviços.
Ao conjugar o perfil detectado pelo IBGE, que apontou serem elas chefes de famílias em 35% dos lares brasileiros, constatou-se ainda que as mulheres têm tido cada vez um número menor de filhos e quando os tem, estão mais experientes, com suas vidas mais consolidadas e em faixa etária mais alta. Profissionalmente, têm ocupado diversas funções de liderança: 36% em gerência; 23% em presidência ou diretoria e 38% em supervisão.
Combinando as informações, a Quorum Brasil assinalou ainda que elas pensam no futuro, em razão de ter, em muitos casos, renda maior que os maridos e demonstram interesse pelo mecanismo de autofinanciamento. Sua maior presença está nos consórcios de serviços com 65%, seguido do interesse pelos eletroeletrônicos com 48% e pelos automóveis com 37%. Há ainda 29% em imóveis e em motocicletas, além de 25% em caminhões.
Parcela significativa entre os 72% dos consorciados entrevistados casados, as mulheres, expandem seus objetivos de, ao se planejar, ter sua casa própria ou seu veículo novo ou seminovo, realizar sonhos de consumo, bem como de formar patrimônio pessoal ou familiar. Também usuárias das redes sociais, planejam futuro utilizando o consórcio que é poupança com objetivo definido e que lhe possibilita a aquisição de qualquer bem ou serviço com baixo custo.
Entre as características observadas pela Quorum Brasil, ao analisar o comportamento feminino em relação aos seus ganhos, estão as diferenças quanto ao que fazem com a quantia que eventualmente sobra no final do mês. Na classe D, por exemplo, dos 35% que afirmaram sobrar algum valor, 63% citaram a poupança em primeiro lugar e 5% mencionou o consórcio como opção de investimento. Na outra ponta, na classe A, com 83% de disponibilidade, 8% referiu-se ao consórcio, enquanto 58% focaram a poupança. Em todas as classes a previdência privada, fundos de investimentos e ações também foram mencionados.
“A gradual e crescente participação das mulheres revela um perfil amadurecido de quem comanda lares ou empresas. Economicamente ativas e com ganhos expressivos”, explica Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da Abac, “reverte-os para a diversidade de consumo e na qualidade de vida familiar. Aquelas que já inseriram o planejamento financeiro no dia a dia, se preocupam com o seu futuro e o de seus filhos,  vêm adotando os princípios da educação financeira e focam cada vez mais sua atenção no consórcio, um sistema de autofinanciamento que existe no Brasil há mais de 50 anos”.

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