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Na balança

O total de recursos liberados para financiamento de veículos em abril somou R$ 7,3 bilhões, apresentando queda de 10,6% em relação a março e de 14,3% em comparação a abril de 2014. Com o resultado, o primeiro quadrimestre do ano foi encerrado com R$ 30,7 bilhões, demonstrando um decréscimo de 8,9% em relação ao mesmo período em 2014, quando foram concedidos R$ 33,6 bilhões, segundo a ANEF – Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras.
“É difícil prever até quando irá essa fase de ajuste e retração econômica, que afeta consideravelmente a indústria automobilística. Só saberemos a dimensão mais completa da crise econômica quando forem estabilizadas a taxa de desemprego e a renda média real dos brasileiros. Há setores que estão passando por um momento positivo, como o agronegócio com as exportações, mas o automobilístico sofre mais por oferecer bens de maior valor agregado, afetando indivíduos e empresas. Por isso, somos muito atingidos em tempos de crise”, afirma Décio Carbonari, presidente da ANEF. “Embora desta vez a situação pareça ser mais dramática, o país está mais estruturado do que em outras épocas de crise”, analisa.
O saldo do crédito para aquisição de veículos pelas pessoas físicas e jurídicas corresponde a 3,6% do PIB contra 4,1% no mesmo período do ano anterior – um decréscimo de 0,5 p.p. -, passando a representar 6,6% do total do crédito do Sistema Financeiro Nacional e 12,9% do total das operações de crédito – recursos livres. O saldo do crédito do SFN ficou em R$ 3.061 bilhões, um acréscimo de 10,5% em doze meses.
A soma dos saldos das carteiras de veículos é de R$ 203 bilhões, o que representa retração de 1,1% no mês e de 7,6% em doze meses. O saldo de financiamentos CDC somou R$ 195,6 bilhões, queda de 1% no mês e de 6,1% em doze meses. O saldo de leasing ficou em R$ 7,5 bilhões, decréscimo de 2,6% em relação ao mês anterior e de 34,8% em um ano.
As taxas oferecidas pelos bancos das montadoras tiveram leve acréscimo de 0,2 p.p. em relação ao mês anterior, 1,54% a.m. e 20,12% a.a. Já os bancos de varejo ofereceram taxas de 1,85% a.m. e 24,6% a.a. para pessoa física no CDC. Para pessoa jurídica, as taxas foram de 1,60% a.m. e 21% a.a.
Os planos máximos disponibilizados pelos bancos aos consumidores foram mantidos em 60 meses. O prazo médio das concessões indica o prazo a decorrer desde a contratação até o vencimento da última prestação, que em abril de 2015 foi de 41,5 meses. No mesmo período de 2014 foram 41,2 meses.
A boa notícia do mês é que a inadimplência continua em níveis baixos, 5,3% para pessoa física, representando leve aumento de 0,1 p.p. no mês e queda de 0,3 p.p. em doze meses. No financiamento CDC foi de 3,9%, permanecendo estável no mês, e recuo de 1,1 p.p. em doze meses. Para pessoa jurídica o índice também é de 3,9%, acréscimo 0,2 p.p. no mês e 0,6 p.p. em doze meses.

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