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Números de renda e consumo da nova classe C



A realidade atual da economia brasileira e seus resultados geram perspectivas otimistas para o futuro da classe C no País. Esse otimismo pode ser explicado pelos números do estudo IPC Maps 2012 realizado recentemente pela IPC Marketing Editora. De acordo com os dados, a previsão de consumo da população brasileira para este ano é de R$ 2,725 trilhões, com um crescimento superior a R$ 273 bilhões em relação a 2011. Neste cenário, os dados da pesquisa mostram que a classe C movimentará 26,7% do total, o que significa R$ 681,5 bilhões. “A persistir o cenário econômico atual, a tendência é que se acentue a segunda onda migratória, com deslocamento de domicílios da classe C para a classe B, o que fará com que a classe B passe a se destacar a partir desses próximos anos” prevê o diretor da IPC Marketing Editora, Marcos Pazzini.


Com relação à renda por família, o diretor evidencia a divisão da nova classe média. “A classe C é composta por domicílios com rendimento médio mensal na faixa de R$ 1.950,00 (classe C1) e R$ 1.310,00 (classe C2). Nesta classe, estão, 24.409.677 domicílios em 2012, que representam 48,8% dos domicílios brasileiros”, esclarece.


Pazzini acredita que o crescimento da nova classe média brasileira foi impulsionado pelos programas sociais do Governo Federal, que proporcionam renda para a população de baixo poder aquisitivo. Este processo, segundo ele, gerou um mercado consumidor considerável em mercados que anteriormente as grandes empresas não atuavam diretamente. “Neste contexto se encaixa o crescimento do potencial de consumo das regiões Norte e Nordeste, principalmente. A partir de investimentos feitos nesses mercados, a população das classes D e E conseguiu melhorar de renda, graças à oportunidade de empregos em seu município natal, com uma renda melhor do que a que era oferecida anteriormente”, avalia.


Ainda nessa questão do crescimento, o diretor também chama a atenção para a presença efetiva da mulher no mercado de trabalho, que ajudou as famílias a melhorar de renda e migrar socialmente para as classes no meio da pirâmide – caminho que levou a classe C à sua ascensão como potencial consumidora. “Como o consumo depende de renda, renda depende de emprego e emprego depende de empresas, o circulo virtuoso do consumo começou a ocorrer na maioria dos municípios brasileiros, elevando a quantidade de domicílios na classe C, provenientes das classes D e E. Daí em diante, a classe C virou notícia e começou a atrair cada vez mais a atenção de empresários interessados em vender para esta fatia da população” conclui. 

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