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O desafio Selic

Desde o anúncio do aumento da taxa Selic, que serve de base para a operação de juros nos bancos, o otimismo do setor de crédito decaiu. Isso porque o segmento deve atuar com juros mais altos, reduzindo o incentivo e o poder de compra do consumidor. Tal medida, assim como o reajuste salarial inferior ao dos tributos cobrados e valores ofertados, visa frear a inflação. Desta forma, tanto pessoas quanto o mercado estão vendo uma recessão. Assim, a equação mais utilizada pelas empresas na hora de cortar gastos é a demissão, atitude que influencia diretamente no índice de inadimplência.
“Para operar em um cenário de possibilidade de aumento do desemprego e da inadimplência, as instituições precisam se adaptar ao momento econômico e criar processos mais eficientes. Além disso, em algumas situações, será preciso reaprender a conceder o crédito”, explica Mary Helen Souto, superintendente financeira da Sorocred.
Desta forma, quem souber aproveitar as poucas oportunidades que surgirem, vai respirar com mais facilidade neste cenário. Afinal, as perspectivas são de desaquecimento, pois, além do encarecimento das operações, as instituições financeiras estarão mais restritas, dificultando o acesso da população ao crédito. “O grande desafio está em manter as margens e a inadimplência em patamares aceitáveis, agindo com eficiência”, conclui Mary.

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