O fato de associar o termo inovação à criação de algo totalmente novo, muitas vezes, faz com que iniciativas não sejam nem cogitadas, já que, atualmente, parece que sempre tem alguém criando algo a todo instante. Entretanto, como explicou Wikerson Landim, jornalista do grupo NZN, no 5º Fórum de Inovações do Instituto Geoc, inovar pode ser tanto explorar com sucesso novas ideias, quanto ferramentas que já existem. Ou seja, “observar o que já existe e ver como isso pode agregar na vida das pessoas e em suas empresas”, ensina Landim. Mas como fazer esse processo de reconhecimento dentro do setor de cobrança?
Inicialmente, é preciso observar o que existe de tendência para os próximos anos e perceber como elas vão afetar a vida do público. Atualmente, o omni-channel é uma delas e tudo indica que veio para ficar. Na sequência, começa a ficar mais delineado o conceito de multitelas e a internet das coisas, indo cada vez mais além do smartphone e tablet, chegando junto com relógio, sensores, óculos e até roupas. “Esse tipo de ação vai marcar a evolução do sistema de pagamento, ficando cada vez mais digitam, diminuindo o desperdício de material e o número de intermediários, tornando as transações mais rápidas e aumentando a segurança para ambas as partes”, prevê Landim.
Assim, as empresas de cobrança devem começar a olhar para essa tendência cada vez mais próxima da realidade e começar a se preparar para os desafios: observando se está pronta para a transição, se o consumidor sabe usar esta tecnologia, certificação e segurança, timing para o lançamento deste produto, simplificação de ideias, e explicações meticulosas. Por fim, e principalmente, estar preparada para mudar. Pois é isso que o momento está pedindo.
