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O que o futuro nos reserva?

Quando falamos do mercado de crédito e cobrança, um dos que mais movimenta dinheiro no país, é essencial entender a economia do nosso país. Buscando mostrar o momento atual econômico e as perspectivas para o próximo ano, Luis Arthur Nogueira, editor da Revista IstoÉ, deu início à primeira palestra do 8º Congresso Nacional de Recuperação de Crédito da Aserc, realizada no dia 14 de outubro, primeiro dia do evento.
Durante a palestra, Nogueira comentou os fatores externos à economia, como incentivo de consumo doméstico na China. “Eles salvam a balança comercial brasileira. O incentivo ao consumo fará o PIB do país crescer 7% e novas medidas para o setor imobiliário, que deve gerar um crescimento de 15%, apesar de existir o perigo de uma bolha imobiliária”, comentou. O economista também comentou sobre a estagnação europeia e o fantasma da deflação que assombra o continente. Nogueira alertou para o alto índice de desemprego entre jovens, que na média é de 12%, sendo de 25% em países como Espanha e Grécia.  Destacou, ainda, a Argentina, o “vizinho-problema” e como a relação próxima que o Brasil estabeleceu com o país, que está passando por dificuldades econômicas com a desvalorização da sua moeda, pode impactar negativamente a nossa nação.
Já em relação ao mercado interno, Nogueira alertou para a inflação no Brasil, que não foi controlada pelo governo Dilma, as contas públicas que, pelo 4º mês, foram fechadas no vermelho e defendeu uma reforma tributária no País. Contudo, um grande ponto nesse cenário para o futuro que deixa o economista com uma pulga atrás da orelha é o fator desemprego, destacando que aumentou o número de pessoas que não estão procurando emprego.
Sobre o fator desemprego, e como ele influencia na inadimplência, quem comentou também foi Marcel Domingos Solimeo, superintendente do Instituto de Economia Gastão Vidigal, da ACSP. Segundo o executivo, manter o índice de desemprego, é a única maneira de controlar a inadimplência. O período de facilidade ao crédito também contribuiu para o cenário de inadimplência, principalmente às pessoas que estão começando a adquirir crédito agora, segundo Solimeo. “Novos consumidores no mercado têm acesso facilitado ao crédito, o que gera descontrole e resulta na inadimplência. O crédito diminuir. Os bancos devem ser mais rigorosos e os clientes mais cautelosos”, comentou. Além disso, para que tem 2015 tenhamos um cenário econômico mais favorável, o economista defendeu a liberação de preços represados, liberação inteligente do câmbio.

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