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Para onde vai o crédito?

Se nos últimos anos ouviu-se muito o termo bolha imobiliária e IPI zero para veículos, eletrodomésticos e eletroeletrônicos, em 2015 a pauta é outra. Tanto para os consumidores quanto para as empresas que garantiram o poder de compra dos brasileiros – as concessionárias de crédito. Com a crise econômica devidamente instaurada no País, a recessão atingiu todos os setores, se antes tinha crédito de sobra, hoje há quem duvide que ele exista. Inclusive, os clientes que ainda buscam por ele. Só que hoje a procura não é mais, preferencialmente, para adquiri um novo bem, mas sim conseguir manter o orçamento da casa em dia.
“O cliente que busca crédito para ‘fechar a conta’ no fim do mês já possui a maior parte da sua renda comprometida com despesas recorrentes, o que afeta diretamente a sua capacidade de honrar pagamentos de empréstimos, ou seja, a qualidade do crédito acaba sendo comprometida”, explica Fabio Itano, diretor vogal do Ibevar e sócio da TA Consult. Geralmente, essas famílias são as que se tornaram a nova classe C nos últimos anos e conseguiam crédito com facilidade para a aquisição de bens. Desta forma, acredita-se que não é na primeira recusa que elas irão desistir.
Além disso, existem outras opções além das empresas concessionárias, conforme explica Vitor Augusto Meira França, assessor econômico da FecomercioSP, que cita as linhas emergenciais, como o rotativo do cartão de crédito que, por possuírem juros mais altos, podem fazer o consumidor sair mais endividado do que quando começou a buscar ajuda. E este resultado pode se tornar um desafio ainda maior, tanto para o cliente quanto para quem concedeu este crédito emergencial no momento de crise. Logo, é preciso se prevenir e buscar alternativas para manter a inadimplência dentro do nível esperado para este ano, continuar oferecendo um crédito de qualidade e manter a gama de clientes conquistados nos últimos anos. 
Muitos bancos e empresas já estão mais criteriosos na hora de liberar o crédito, bem como estão cobrando uma entrada maior que o valor a ser financiado pelo cliente. Mas também é preciso oferecer. E, para isso, é necessária alguma criatividade neste momento de crise, ensina Marcela Kawauti, economista chefe do SPC. “Quem concede crédito vai ter que continuar se baseando no orçamento do cliente, pois eles terão de conceder o crédito de maneira mais segura e que este valor 
Qual o maior desafio do cliente que busca crédito hoje em dia? Deixe a sua opinião na enquete do Portal Crédito e Cobrança.

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