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Proteção para todos

Todos os procedimentos de segurança utilizados pelas empresas podem parecer, inicialmente, para o cliente como uma burocracia, mas protegem as informações e evitam que sejam vítimas de fraudadores. Ainda que essa vítima não venha a ter prejuízos financeiros, somente o transtorno causado por uma fraude é algo que ninguém quer passar. Para Estevan Portela, diretor de operações da Credz, no caso de fraude, as vítimas sempre são o cliente e a instituição de cartões e todos os cuidados são importantes. “No geral todos os esforços em coibir as fraudes no mercado são válidos e no final o cliente é beneficiado, pois sabendo que a instituição que está concedendo o crédito está tendo toda a cautela no processo, demonstra que é uma empresa séria e confiável”, afirma.
Ele conta que as instituições de cartões vêm fazendo altos investimentos para mitigar as fraudes em operações de crédito que estão funcionando na prevenção dos crimes, como uso de tecnologias onde se captura a imagem dos documentos necessários para a concessão de crédito, bem como a foto do cliente e confirmação de dados por meio de contatos telefônicos. “Todos esses procedimentos são muito úteis e protegem tanto o dono das informações (cliente) e também a instituição, que concede o crédito adequadamente”, conclui.
No segmento de cartões de crédito de redes de varejo, o diretor conta que existem dois tipos de fraudes. “Uma delas é o que chamamos de fraudes em originação e a outra fraude no uso”, explica. No primeiro caso os crimes ocorrem no momento da concessão do cartão onde  os fraudadores utilizam a documentação de pessoas idôneas e obtém o cartão de crédito apresentando dados cadastrais falsos, como endereço e telefones de contato. Já no segundo os ataques podem ocorrer por meio de interceptação do cartão e senha no momento da entrega ou em casos de clonagem. 
Atualmente, em virtude do grande crescimento das vendas on-line, as fraudes estão concentradas nas vendas sem a presença do cartão (e-commerce) e, apesar de todos os esforços que o varejo vem fazendo para aumentar a segurança em seus sites, muitas vezes a interceptação dos dados do cartão ocorrem no equipamento do comprador, onde nem sempre possui antivírus atualizado e existem muitas aplicações com códigos maliciosos. “Nesse caso, o prejuízo fica sempre com a loja, porém para o portador do cartão existe o transtorno de contestar a transação”, explica.

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