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Quem disse que é o fim dele?

Polêmico para alguns, bom para outros, não importa. Fato é que mesmo com uma queda considerável de folhas compensadas nos últimos 10 anos, os cheques voltaram a ganhar um sopro de vida no comércio varejista da capital paulista e prometem ter vida útil a perder de vista. Pelo menos é o que espera o diretor comercial da rede de lojas DE MEO, Gerson Eugênio e Silva, que aposta no cheque como uma das principais formas de pagamento entre seus clientes. 
 
“Muitos dos nossos clientes preferem parcelar suas compras utilizando cheques, até para não usar todo o limite disponível nos cartões de crédito, o que é bom para os dois lados, já que essa opção de pagamento nos livra das taxas dos bancos”, afirma Silva. Atualmente, cerca de 10% do total das compras nas 14 lojas da rede DE MEO são feitas em cheque. “É claro que esse percentual varia de uma loja pra outra. Na loja de Guarulhos, por exemplo, onde a maioria de nossos clientes é formada por micro e pequenos empresários com os quais já trabalhamos há algum tempo, o número de compras em cheque chega a 20%”, completa.
 
A estratégia de aceitar o pagamento em cheque, porém, requer procedimentos de análise de crédito rigorosos contra fraudes. No caso das lojas DE MEO, a aceitação do cheque vai depender da aprovação de uma empresa contratada especialmente para analisar o histórico do comprador, além, claro, da adoção de procedimentos simples como a exigência do cartão do banco e identidade do portador do cheque (no caso de pessoa jurídica é necessário a apresentação do número do CGC), checagem da autenticidade dos documentos (CPF e RG), anotação de dados do emissor do cheque no verso e em cadastro próprio para as vendas feitas em cheques, entre outros procedimentos. 
 
Segundo Silva, o antigo hábito de aceitar cheques ainda não trouxe prejuízos à rede, ao menos por enquanto. “A taxa de inadimplência varia entre 3% e 4% do total de cheques recebidos, o que é considerado uma boa margem, já que os custos pagos às operadoras de cartões de crédito chegam à mesma porcentagem, o que pode vir a cobrir uma eventual inadimplência dos cheques”, explica. Mesmo assim, Silva diz que a preferência da loja é sempre por pagamentos feitos em cartões de crédito ou débito. 
 

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