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SPC Brasil aponta alta da inadimplência



A inadimplência do consumidor registrou alta de 2,91% em janeiro de 2012, na comparação com o primeiro mês de 2011, segundo dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Esta é a primeira vez em três anos que o indicador abre o ano já em alta, sendo que essa elevação já ocorre há 12 meses consecutivos, desde fevereiro de 2011, tendo como comparação mês contra igual mês do ano anterior.

 

Conforme avaliação do presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Junior, a inadimplência alta neste início de ano é resultado direto de dois movimentos distintos. O primeiro, contracionista, visou desestimular o consumo interno e combater as pressões inflacionárias mais fortes nos primeiros meses de 2011. O segundo, adotado a partir do segundo semestre do ano, procurou reverter um quadro de baixo crescimento, em função da ameaça de contágio externo por conta da crise fiscal dos países da zona do euro.

 

Esses dois movimentos ainda devem continuar a exercer pressão nos dados do SPC Brasil. Dessa forma, a CNDL estima uma nova alta da inadimplência no ano, de até 2,5%, a segunda consecutiva após dois anos de queda, e uma elevação mais forte das vendas a prazo, que devem crescer cerca de 4,5% em 2012, ficando entre um ponto e um ponto e meio percentual acima do Produto Interno Bruto (PIB) do ano.

 

Os números de cancelamento de registros, que dão medida ao nível de recuperação de crédito no varejo, foram negativos em janeiro, apresentando queda de 4,03%, ante o mesmo mês de 2011. Já a comparação com o mês de dezembro, sem ajuste sazonal, mostrou uma queda ainda maior nos cancelamentos, de21,68%.

 

“A recuperação de crédito ainda está aquém do que esperávamos”, avaliou o presidente da CNDL, que explicou que o maior volume de cancelamentos dos registros de devedores antevê um cenário aquecido de vendas, uma vez que o consumidor tem de estar adimplente para manter seu consumo nas compras a prazo. “Dessa forma”, conta Pellizzaro Junior, “é natural que em dezembro as pessoas tenham procurado limpar o nome para conseguir consumir durante o Natal e ano novo”.

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