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Vale negociar on-line?

O impacto dos sites de negociação de dívidas tem sido positivo. Além do custo menor, a ferramenta virtual acaba desgastando menos do que as cobranças feitas por telefone, cartas e e-mails, muitas vezes insistentes e arbitrários, prejudicando a relação do consumidor com a empresa credora. Para o professor de administração da Universidade Anhembi Morumbi, Marcello Gonella, esse modelo de negociação é muito eficaz, pois não necessita de longos e burocráticos processos jurídicos, resolvendo uma questão sem um processo muito extenso e gerando uma conciliação relativamente rápida, além de  evitar o deslocamento e o encontro presencial.
Porém, o docente atenta para o fato de que, as duas partes em negociação, com um mediador presencial, seria mais eficiente e definitivo do que um conciliador virtual. “Via site ou presencial, trata-se de uma prestação do serviço. Nos Estados Unidos ou na Europa, os sites de conciliação são muito usuais e buscam resolver via Câmaras de Conciliação para não gerar mais processos jurídicos e demora” destaca. O professor acredita que esse serviço, no Brasil, pode desafogar a justiça.
Em relação aos cuidados, os credores e consumidores devem verificar se o site conta com um juiz ou representante judiciário e se estão devidamente regularizados. “Por se tratar de um serviço virtual, a empresa credora deve ter cuidado quando contrata um serviço pela internet, fazer levantamentos sobre a empresa e ver se há muitas reclamações. O ideal é consultar a Câmara de Arbitragem Brasileira e solicitar informações sobre os sites novos que prestam esse tipo de serviço”, alerta Gonella.

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