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Vantagem para todos!

Embora ainda não esteja presente em muitas empresas, o autoatendimento é uma ferramenta que pode ser muito interessante para o setor de cobrança. Um dos motivos é a própria mudança de perfil do cliente, que hoje está hiperconectado, com mais acesso aos meios digitais, segundo o CEO da Intervalor, Luis Carlos Bento. “Também é importante mencionar que muitas pessoas preferem resolver questões relacionadas à suas dívidas sem tratar com um negociador, pois acreditam ser um tema delicado e se sentem ´expostos´ nesse tipo de situação”, acrescenta o executivo.
Porém, o cliente não é o único beneficiado com o autoatendimento. Segundo Bento, o sistema é vantajoso também para as empresas. “O custo versus benefício do autoatendimento para as empresas é bastante vantajoso. Permite que negociações sejam feitas 24 horas, nos 7 dias da semana, sem que para isso, tenha de manter equipes numerosas de plantão”, explica.
Porém, para que dê resultados, ele alerta que o autoatendimento precisa ser planejado e sua estrutura deve ser pensada sempre com foco no consumidor para, assim, melhor atendê-lo. “Um projeto de autoatendimento deve ser estruturado, do começo ao fim, com foco no consumidor. Desde a disponibilidade permanente, até facilidade de utilização e o cuidado de oferecer sempre a possibilidade de sanar dúvidas ou partir para o atendimento humano a qualquer momento”, responde o CEO.
A Intervalor, por exemplo, criou em 2014 um sistema de autoatendimento chamado Quitaqui que, hoje, conta com mais de um milhão e quinhentos mil CPFs cadastrados. Na ocasião do lançamento, uma pesquisa mostrou que 44% dos consumidores gostaria de poder negociar com tranquilidade em horários alternativos como à noite ou nos fins de semana. Dessa forma, o autoatendimento permitiu solucionar essas questões.

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Vantagem para todos

O Conselho Monetário Nacional e o Banco Central aprovaram, no último dia 18, normas e propostas de resoluções que estão sendo submetidas à audiência pública para aprimorar a regulamentação das cooperativas de crédito. As medidas tratam da melhora das condições de acesso a fontes de financiamento, das regras sobre requerimento mínimo de capital, das normas sobre auditoria e governança e das condições para que as cooperativas atuem como Sociedades Garantidoras de Crédito para micro e pequenas empresas. “A expectativa é de um impacto positivo, com boa aceitação das garantias concedidas pelas entidades reguladas pelo Conselho Monetário e supervisionadas pelo Banco Central. O objetivo, em última análise, é facilitar o acesso das micro e pequenas empresas ao crédito, e melhorar as condições financeiras desses créditos”, conta Julio Cesar Paranatinga Carneiro, chefe do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro, Denor, do Banco Central. Em entrevista exclusiva, ele detalha o que muda com a resolução, os impactos e benefícios.
Portal Crédito e Cobrança – Como a resolução deve facilitar o acesso das MPEs ao crédito?
Carneiro: Sobre esse ponto, é importante esclarecer que a norma visa facilitar o acesso de micro e pequenas empresas – MPE a empréstimos e financiamentos oferecidos por todas as instituições do Sistema Financeiro Nacional, incluindo as cooperativas de crédito.  Espera-se que a facilitação do acesso ao crédito, promovida pelas SGCs, ocorra por meio da mobilização de informações presentes localmente, que podem não ser de total conhecimento dos bancos, pela prestação de garantias aos seus associados e pela prestação de serviços de assessoria às MPEs, sobretudo na formatação dos pedidos de operações de crédito e no relacionamento com as instituições financeiras.
Quais serão os impactos disso no mercado?
É muito cedo para fazer uma avaliação, uma vez que ainda nem temos a norma em vigor. De qualquer forma, a expectativa é de um impacto positivo, com boa aceitação das garantias concedidas por essas entidades reguladas pelo Conselho Monetário e supervisionadas pelo Banco Central. O objetivo, em última análise é facilitar o acesso das MPE ao crédito no SFN, e melhorar as condições financeiras desses créditos. Estes benefícios resultam, em última análise, da capacidade destas cooperativas de fazer uma avaliação mais precisa da capacidade creditícia de seus associados.
A regra deve diminuir a inadimplência das MPEs?
É difícil avaliar nesse primeiro momento, mas a experiência internacional é bem positiva, visto que o caráter mutualista já mencionado funciona como um mecanismo de pressão entre os pequenos e médios empresários de forma que surge uma tendência de manutenção da inadimplência em patamares mais baixos.
Como a resolução deve melhorar o relacionamento entre essas empresas e as instituições financeiras?
Por meio da facilitação do acesso ao crédito, decorrente da confiança na idoneidade das cooperativas de garantia que, ao contrário das atuais sociedades de garantia, contarão com regulação externa e supervisão do Banco Central. Esse fato tende ainda a atrair apoiadores que poderão fornecer recursos às cooperativas de garantia para servir de lastro adicional à concessão de garantias. Além disto, com a consolidação do sistema, as próprias cooperativas de garantia vão poder negociar com os bancos e cooperativas de crédito melhores condições para os créditos a MPEs que contem com seu aval.

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