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Venda cresce, inadimplência também

Nos três primeiros meses do ano, pagamentos a prazo representaram 58% do total das vendas de automóveis e de veículos comerciais leves, segundo dados da ANEF (Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras). O CDC foi a modalidade mais utilizada pelos consumidores, representando 51% das aquisições no período, seguido pelo consórcio (5%) e leasing (2%). As vendas à vista atingiram 42%, o maior nível desde o início da série histórica.
Para caminhões e ônibus, a representatividade das vendas a prazo foi de 85%. Como de costume, o Finame representa a maior parte das operações com 64%. O CDC vem em seguida com 18%. Em terceiro está à opção de consórcio, com 2%. O leasing teve apenas 1% de adesão. Apesar do Finame ser o tipo de operação mais buscada, vale destacar que a modalidade atingiu o menor patamar desde 2009, ano em que o PSI Finame foi lançado pelo governo federal. Entre 2014 e o primeiro trimestre de 2016, os veículos comerciais adquiridos via Finame caíram 10 pontos percentuais, caindo de 74% para os atuais 64%. Já no setor de motocicletas, o consórcio vem se mantendo estável nos últimos anos e, nos primeiros três meses de 2016, representou 36% das vendas. Também de forma consistente, 30% das motos vendidas equivalem ao CDC, enquanto as vendas à vista registraram 34%.
Carteiras e recursos
Dados compilados pelo boletim da ANEF continuam refletindo o atual cenário econômico, que impactam no setor de crédito para financiamento de veículos. O total de recursos liberados apresenta queda de 19,9% nos últimos 12 meses, somando R$ 19,2 bilhões. Para a modalidade CDC, foram liberados R$ 18,6 bilhões, o que representa queda de 20,2% em um ano. A redução mais acentuada se refere aos recursos liberados para pessoa jurídica, que encolheram 22,5% no mesmo período.
Com as vendas automotivas afetadas pela recessão, o saldo das carteiras de veículos de março (R$ 177 bilhões) registra a mesma tendência de queda, com retração de 1,1% versus o mês anterior e 13,9% em 12 meses. Na contramão dos demais indicadores, a inadimplência se mantém em alta no período. Nas carteiras do CDC de veículos, os atrasos subiram de 3,9% para 4,9% nos contratos de pessoas físicas e de 3,5% para 3,6% no índice de pessoa jurídica.

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