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Volume de crédito deve chegar a 40% do PIB



A oferta de crédito no país deve atingir o maior nível da história neste ano, segundo projeção do Banco Central. Nas contas do Bacen, o saldo de empréstimos oferecidos pelos bancos deve encerrar 2008 num valor equivalente a 40% do PIB (Produto Interno Bruto), aumento de 5,3%.


Em fevereiro, o volume total de empréstimos e financiamentos concedidos pelo sistema financeiro atingiu R$957,6 bilhões, com crescimentos de 1,1% no mês e de 27,9% em doze meses. Como resultado, a relação entre o crédito total e o PIB alcançou 34,9%, ante 34,8% em janeiro e 30,9% em fevereiro de 2007.


Considerando-se a classificação do crédito às pessoas físicas por faixa de valor, destacou-se a expansão mensal de 4,4% nas operações com contratos de até R$5 mil, saldo de R$139,9 bilhões em janeiro. Na distribuição por prazos de vencimento, vale ressaltar os aumentos mensais de 2,9% nas operações de curtíssimo prazo, com volume de R$143 bilhões, e de 2,4% nas classificadas como médio prazo, que acumularam R$134,9 bilhões.


Distribuição setorial – As operações de crédito destinadas ao setor privado, realizadas com recursos livres e direcionados, totalizaram R$938,8 bilhões em fevereiro, com elevação mensal de 1,1%, refletindo, basicamente, o aumento dos financiamentos para pessoas físicas e para a indústria. Nesse sentido, as operações contratadas pelas famílias atingiram R$326,2 bilhões, com aumento de 1,6% no mês, com destaque para as operações de crédito pessoal e de arrendamento de veículos, enquanto as operações concedidas ao setor manufatureiro, estoque de R$218,5 bilhões, apresentaram expansão de 1%, destacando-se os ramos de frigoríficos, papel e agroindústria.


Com relação aos demais setores da atividade econômica, constatou-se acréscimo de 0,7% nos financiamentos para o segmento de outros serviços, cujo saldo atingiu R$157,9 bilhões, refletindo as contratações por parte dos setores de extração mineral e de transportes. O crédito destinado ao comércio apresentou crescimento de 0,8%, volume de R$98,5 bilhões, com relevância para as áreas de informática e de distribuição de combustíveis.


O volume de crédito rural atingiu R$90,6 bilhões em fevereiro, com alta de 0,6% no mês, vinculada à maior demanda por capital de giro pelo setor agroindustrial, bem como para o investimento rural. A participação dos créditos destinados a investimento alcançou 46,1% do total e a relativa ao custeio manteve-se em 37,5%, enquanto que as referentes à agroindústria e à comercialização situaram-se em 9,7% e 6%, respectivamente. Os financiamentos concedidos ao setor habitacional totalizaram R$47,1 bilhões, incremento mensal de 1,5%, traduzindo, em sua maior parte, as operações contratadas com recursos da caderneta de poupança e do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).


A dívida bancária do setor público atingiu R$18,8 bilhões em fevereiro, registrando-se queda de 0,3% no mês, relacionada, majoritariamente, à amortização de contratos com empresas do setor de energia. Nesse sentido, os créditos destinados ao governo federal declinaram 0,1% no mês, com o volume mantendo-se em R$3,5 bilhões, enquanto os financiamentos concedidos às esferas estaduais e municipais somaram R$15,3 bilhões, recuo de 0,3%.

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