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Volume recorde



A quantidade de pessoas que procurou crédito em março de 2010 cresceu 18,3% em relação a fevereiro, de acordo com Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito. O resultado fez o indicador atingir patamar recorde desde janeiro de 2007, mês em que o indicador passou a ser calculado, superando o valor máximo anteriormente registrado, em maio de 2008. No acumulado do primeiro trimestre de 2010, a demanda do consumidor por crédito avançou 21,6%, pelos mesmos motivos elencados acima.

 

Em relação a março de 2009, a demanda do consumidor por crédito avançou 32,5% (recorde histórico em termos de taxa anual de crescimento), não apenas em função do bom momento atual do crédito ao consumidor, mas também em decorrência da base bastante enfraquecida de comparação – o nível da procura do consumidor por crédito registrara, em março de 2009, o menor nível para um mês de março desde 2007.

 

Todas as faixas de rendimento pessoal mensal apresentaram elevações significativas em suas demandas por crédito. Os destaques ficaram por conta dos extremos da pirâmide social: os consumidores cuja renda mensal situa-se abaixo de R$ 500 elevaram a procura por crédito em 32,9% no mês passado; os consumidores cuja renda mensal situa-se entre R$ 5.000,00 e R$ 10.000,00 aumentaram em 32,8% e os consumidores que ganham mais de R$ 10.000,00 por mês elevaram em 32,2% as suas demandas por crédito.

 

Apesar do ótimo desempenho registrado em março, os consumidores de baixa renda registram a menor taxa de crescimento da demanda por crédito no acumulado do primeiro trimestre de 2010: 18,4%. Já os consumidores de alta renda (acima de R$ 10.000,00 por mês) estão com 31,9% de crescimento, a maior taxa entre todas as faixas de renda.

 

Já por região, o Nordeste, com crescimento de 21,0%, foi que teve o maior crescimento da procura dos consumidores por crédito. Tal resultado foi seguido de perto pelas regiões Sul (20,8%), Norte (19,2%) e Sudeste (18,5%). Apenas na região Centro-Oeste a procura do consumidor por crédito ficou aquém das demais (alta de 7,6%).

 

Todavia, pelo fato da região Centro-Oeste ter acusado crescimento positivo, não apenas em março, mas também nos dois primeiros meses de 2010 (algo que não ocorreu com as demais regiões em janeiro e fevereiro), o Centro-Oeste ainda apresenta uma das maiores taxas de crescimento no acumulado do ano para a demanda dos seus consumidores por crédito: alta de 22,2%, somente ficando atrás da região Sudeste (expansão de 23,2%).

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