
As sete etapas da pesquisa foram: abertura de contas; aquisição de crédito e solicitação do Custo Efetivo Total (informação do valor total da operação de crédito); liquidação antecipada do crédito contraído; conversão das contas em Serviços Essenciais; avaliação dos serviços em terminais de autoatendimento e na internet; avaliação dos Serviços de Atendimento ao Consumidor (SACs); e encerramento das contas correntes. O resultado são infrações ao Código de Defesa do Consumidor (CDC), às normas do Banco Central (BC) e à própria autorregulação da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Segundo o estudo, nenhum dos bancos em questão foi claro com o cliente no momento da abertura da conta, ao detalhar o pacote contratado, informando os valores de cada tarifa, direito garantido pelo Código de Defesa do Consumidor, de acordo com o Idec. Na análise dos contratos de abertura das contas, HSBC, Real, Santander e Unibanco ficaram de fora, pois não forneceram os documentos, enquanto nos demais bancos foram encontradas diversas irregularidades, de acordo com o Idec. O Itaú registrou o pior desempenho (13%), enquanto a Caixa e o Bradesco obtiveram o melhor (50%).
Com relação aos contratos de crédito, apenas seis bancos foram avaliados, dado que Banco do Brasil, Banrisul e Real não forneceram o documento, e o HSBC não concedeu o crédito. Santander e Unibanco tiveram o pior índice (zero). Bradesco, Caixa e Itaú, o melhor (43%). O resultado do estudo foi enviado aos bancos e ao Banco Central, que não se manifestou.