É muito comum as empresas fazerem uso de celebridades com aparente credibilidade junto à opinião pública em suas mensagens publicitárias. Imagino que o objetivo disto seja tranferir esta credibilidade ao seu produto ou serviço. Não é diferente a mensagem de uma importante operadora de telefonia celular, a qual por acaso é minha fornecedora também. Uma importante jornalista e ultimamente também atriz, a qual é conhecida por sua correção e combatividade as empresta com toda a convicção à operadora em questão. “Sinal de Qualidade”. Pois é. Eu, se fosse ela, tomaria mais cuidado com esta associação. O sinal não tem tanta qualidade, assim como serviços vendidos como o acesso a e-mails, funcionam com níveis de serviço ábaixo do razoável. As tarifas são altas e o serviço de atendimento faz de tudo para colocar a responsabilidade no usuário o qual fica absolutamente impotente diante da afirmativa: “o seu esmartifoni tem problemas, o nosso serviço esta em pleno funcionamento”. “Isto pode ser um mal contato do chip de seu aparelho”. Se eles afirmam que o problema é meu. Então é meu. E se não for?
Seria bom as celebridades tomarem ciência de qual o nível de qualidade dos serviços que elas estão endossando. Acho que mesmo sendo a tal da “retórica do marketing”, que não necessariamente tem alguma coisa que ver com a realidade sofrível do serviço prestado, as personalidades quando emprestam seu nome às marcas, assumem alguma responsabilidade. Será que elas sabem disso? Será que posso ligar para elas e avisar que o pobrema do esmartifoni é o chip? E o que elas sugerem que eu faça?
Com certeza a operadora da qual estou falando se reconhecerá aqui. Será que podem fazer alguma coisa? Será que as celebridades podem fazer alguma coisa?
O cliente, infelizmente, nada pode fazer. “Pague e não bufe, senão seu nome vai para o Serasa”.
Não creio que as celebridades conheçam a realidade dos serviços da operadora que eles endossam; se conhecessem, creio que se recusariam a fazê-lo. Se bem que hoje a ética está muito orientada ao imediatismo e mercantilismo desenfreado.
… continua
… continuação
Isso me lembra da triste história do Gerson, “canhotinha de ouro” tri campeão mundial, que ficou conhecido pela sua “lei” de levar vantagem em tudo; em nosso país levar vantagem, normalmente, não significa ganha-ganha e sim “caracú”.
As celebridades são mero instrumento de MKT, associando suas imagens aos produtos/serviços correm risco junto com a Empresa. Mas o que mais incomoda é o serviço de atendimento das operadoras, com orientação para dizer sempre que o “pobrema é seu”
O grande problema é que as operadoras de telefonia móvel no Brasil, possuem serviços de qualidade similares, então, se houvesse algum tipo de preocupação, nenhuma celebridade aceitaria participar de uma propaganda!
Aliás, celebridade somos nós, que aturamos essas operadoras! Será que um dia nos ouvirão?!?! Aposto que sim! Um dia irão!
Legal o tema abordado Sr Enio!
Att,
Guilherme N.
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