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Brasileiro – Memória Curta



Dizem que “cabeça de americano” e “bumbum de nenêm”, ninguem sabe o que tem!, mas uma coisa eu invejo na cultura deles – o culto aos herois e a memoria dos grandes feitos. Já aqui no Brasil a memória é confinada ao que a Mídia veicula e infelizmente não temos a cultura de reverenciar nossos herois e grandes ídolos.

 

Esta semana tive a oportunidade de ver de perto um dos meus – ROGER FEDERER no Ibirapuera / SP e tudo que foi feito e falado dele nos últimos 7 dias me levou a escrever este post. Roger foi tratado como um rei e como um superastro, fato que ele merece demias, afinal é o “maior tenista de todos os tempos”.

Mas ao meu lado na arquibancada escutei varias pessoas dizerem que se não fosse o “GUGA” o Brasil não teria um grande vencedor e um nº 1 do mundo.

Ao ouvir esta ignorancia, olhei para cima buscando folego e pude ver, sentada em uma cadeira na cabine de transmissão do ESPORTV uma pessoas que retratava como “BRASILEIRO TEM MEMÓRIA CURTA”

 

VOCÊ CONHECE ESTA PESSOA?


 

MARIA ESTHER BUENO – Uma das maiores tenistas do MUNDO!

 


Maria Esther Bueno foi a Nº.. 1 do mundo em 1959 e 1960. O International Tennis Hall of Fame também a incluiu como a melhor tenista do mundo, em 1964 (depois de perder a final no Torneio de Roland-Garros e ganhar Wimbledon e o U.S. Open) e 1966.


 

Declarada campeã mundial em 1959, 1960, 1964 e 1966. Na época não havia o torneio Masters para definir o campeão da temporada.

Já passou a hora do Brasil reverenciar seus ídolos e parar de pensar que só o que vem de fora tem valor!

Ainda bem que lá fora nossos ídolos são reverenciados, muitos são muito mais famosos lá do que aqui.

 

Parabéns – Rainha Maria Esther Bueno!

 

 

 

0 comentário em “Brasileiro – Memória Curta”

  1. Mazza, concordo com você, que reverenciar nossos ídolos não é próprio da cultura do brasileiro comum. Não reverenciamos Carlos Gomes, Di Cavalcanti, José de Alencar, Oscar Niemaier, Santos Dumont, Marechal Candido Rondon, Irmãos Villas Boas, Darcy Ribeiro, entre outros nomes, que muito contribuíram pela nossa sociedade, artes, literatura, etc. Creio, que não fazemos isso, pois somos uma sociedade, que não valoriza e reconhece todo aquele, que trabalha pelo bem comum dessa sociedade.

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