A tecnologia da informática avançou incrivelmente nas últimas décadas, mas sempre, digamos assim, na mesma estrada. Então surgiu a computação quântica e tudo indica que a diferença de desempenho será a mesma que você encontraria entre um carro normal, cuja velocidade tem a limitação do atrito entre as rodas e o asfalto, e um carro voador.
A computação quântica está produzindo uma nova geração de supercomputadores. Mas essas supermáquinas não vão substituir as máquinas atuais – vão abrir novos horizontes à computação, da criação de novos materiais e drogas ao desvendamento de códigos ao oferecer velocidade suficiente para enfrentar uma nova classe de problemas. Que, grosso modo, podemos chamar de Big Data.
Os blocos básicos de construção dos computadores quânticos são bits quânticos, “qubits.” Diferentemente dos computadores digitais atuais, que processam a informação de um modo binário, baseado nos estados lógicos de “on/ligado” e “off/desligado”, um qubit pode representar múltiplos estados simultaneamente. Isso significa que é possível lidar com uma vastidão de novos problemas, ao utilizar computações paralelas, usando um conjunto relativamente pequeno de qubits – algumas poucas centenas, talvez, o que é realmente extraordinário.