A idéia parece ser o desenvolvimento de novas formas multimídia para contar histórias. Ou seja, mais (ou menos) do que uma editora, o Facebook comprou uma nova plataforma de publicação eletrônica.
Entendeu? A gente também não. Aliás, ninguém sabe direito o que está na cabeça do pessoal. A Push Pop Press, editora que foi comprada, produz e-books, mas segundo seu fundador, Mike Matas, “O Facebook não planeja começar a vender livros digitais. As ideias e a tecnologia por trás do Push Pop Press serão integradas com o Facebook, que darão pessoas formas mais ricas de compartilhar histórias.”
O Los Angeles Times ouviu um concorrente, a Atavit, empresa que publica artigos de não-ficção em multimídia de longo formato para o iPad e outros tablets. O fundador, Evan Ratliff, confessa-se tão perdido quanto a gente: “não está bem clara a estratégia por trás das duas empresas.” Mas nem por isso está menos empolgado. “Eu não tenho insights específicos sobre a transação, mas posso dizer no geral que serão desenvolvidas novas ferramentas de contar histórias, não interessa como as histórias serão usadas”, afirmou.
Veremos, como dizia o cego.