Vinícius de Moraes foi o artista que, de fato, popularizou a poesia brasileira. Desde então, a poesia deixou de ser um privilégio da elite cultural e rompeu as barreiras da época para atingir o grande público.
O carioca Marcus Vinícius de Melo Moraes nasceu no bairro da Gávea em 19 de outubro de 1913 e cresceu desenvolvendo o hábito da leitura. Durante a infância, seus autores preferidos eram Júlio Verne, Zevac, Olavo Bilac, Coelho Neto, entre outros. Aos sete anos despertava a sua veia de compositor, com trovas e quadrinhas infantis.
Vinícius ingressou na Faculdade Nacional de Direito em 1930, onde teve contato com filósofos como Nietzche, Pascal e Kierkegaard. Daí surgiu a sua postura espiritualista e aristocrata. Em 1938, seguiu para a Universidade de Oxford, para estudar literatura, onde casou-se e retornou com o início da segunda Guerra mundial.
De volta ao Brasil, dedicou-se à crítica de cinema e ingressou no Itamaraty em 1943, onde chegou a vice-consul. Em Los Angeles, conheceu Alex Viany e Orson Welles. Entre livros, revistas e cinema, em 1954 escreveu a peça Orfeu da Conceição, que recebeu a Palma de Ouro no Festival de Cannes e virou livro em 1956.
Os poemas de Vinícius de Moraes estão reunidos em diversos obras de sucesso, como o primeiro livro do poeta, editado em 1933, O Caminho para a Distância. Além do seu livro de estréia, outros livros famosos do “poetinha” merecem destaque como Pátria Minha (1949), Orfeu da Conceição (1956), o Livro dos Sonetos (1957), um de seus livros mais populares, Para Viver Um Grande Amor (1962), Para Uma Menina Como Uma Flor (1966), Antologia Poética (1969) e o clássico da literatura infantil Arca de Noé (1971).
Vinicius é eterno! Vida longa ao poetinha!!!