Na última sexta-feira, dia 1º de outubro de 2010, a CBL (Câmara Brasileira de Livros), anunciou os vencedores da 52a. edição do Prêmio Jabuti, considerado o mais importante prêmio da literatura no país.
Romance: Edney Silvestre, com “Se Eu Fechar os Olhos Agora“
Poesia: Marina Colasanti, com “Passageira em Trânsito“
Reportagem: Ruy Castro, com “O Leitor Apaixonado – Prazeres à Luz do Abajur“
Biografia: Ricardo Alexandre, com “Nem Vem Que Não Tem – A Vida e a Obra de Wilson Simonal“
Contos & Crônicas: José Rezende Jr., com “Eu Perguntei pro Velho Se Ele Queria Morrer (e Outras Histórias de Amor)”
A partir deste anúncio dos vencedores do Prêmio Jabuti 2010, as três obras com melhor avaliação em cada categoria ainda concorrerão aos prêmios “Livro do Ano de Ficção” e “Livro do Ano de Não Ficção”.
Cada um dos vencedores do “Livro do Ano” receberá uma estatueta e um prêmio no valor de R$ 30 mil. Os vencedores do Voto Popular receberão uma placa comemorativa. A cerimônia de premiação ocorrerá no dia 4 de novembro de 2010, na Sala São Paulo, na capital paulista.
Entre as obras mais bem avaliadas que ficaram entre as três primeiras de cada categoria, e que portanto, ainda concorrerão ao prêmio de Livro do Ano estão “Leite Derramado” (Chico Buarque), “Padre Cícero – Poder, Fé e Guerra no Sertão” (Lira Neto), “Lar” (Armando F. Filho), “Olho por Olho – Os Livros Secretos da Ditadura” (Lucas Figueiredo), “Os Espiões” (Luis Fernando Veríssimo), “Conversas de Cafetinas” (Sérgio Maggio), “Paulicéia Dilacerada” (Mário Chamie), entre outros livros de destaque no mercado editorial brasileiro.
O Prêmio Jabuti foi idealizado pelo então presidente da Câmara Brasileira do Livro, Edgard Cavalheiro, e foi lançado em 1959. Desde a primeira premiação, o Jabuti foi se aprimorando e hoje é considerado o prêmio literário mais importante do Brasil.
Na primeira edição do Prêmio Jabuti, os destaques foram para Jorge Amado (Categoria Romance) e Jorge Medauar (Categoria Contos, Crônicas e Novelas).
Com o passar dos anos, novas categorias foram incorporadas e o prêmio foi consolidando uma imagem séria e respeitada pelos autores, editores e pelo público. Atualmente, contempla desde romances, poesias e livros didáticos até traduções, capas, ilustrações, e projetos gráficos.
No ano passado, os grandes vencedores do prêmio “Livro do Ano” foram Moacyr Scliar, autor do romance “Manual da Paixão Solitária” (Ficção), e a dupla Marisa Lajolo e João Luís Ceccantini, com a obra “Monteiro Lobato: Livro a Livro” (Não Ficção).
Já em 2008, no ano em que o Prêmio Jabuti completava 50 anos, os vencedores foram Ignácio de Loyola Brandão com o livro “O Menino que Vendia Palavras” (Ficção), e Laurentino Gomes, com o best-seller “1808” (Não Ficção).
O escritor a receber mais vezes o prêmio foi Bruno Tolentino, tendo sido premiado três vezes na categoria Poesia, com os livros “As horas de Katharina“, “O mundo como Ideia” e “A imitação do amanhecer“.