Data propõe reflexão sobre a produção de conteúdo online, os vilões digitais e a segurança dos pequenos
O Dia da Internet Segura (conhecido também como Safer Day) será comemorado este ano nesta terça, 11 de fevereiro. O Safer Day foi criado pela Rede Insafe e reúne atualmente mais de 140 países com o objetivo de mobilizar usuários e instituições no uso livre e seguro da rede. A discussão sobre o tema é vasta, já que uma pesquisa realizada pelo Google revelou que 40% dos pais dizem temer o contato dos pequenos com estranhos. De acordo com Fernando Collaço, head de conteúdo e comunicação da PlayKids , uma das líderes globais em conteúdo educativo para crianças, os perigos não param por aí. “As possibilidades da internet são infinitas e devemos considerar que é uma rede na qual as crianças podem encontrar de tudo. Podem ter contato com pessoas desconhecidas e conteúdo inadequado, até sofrer cyberbullying e outros tipos de ataque. Apesar disso, é comum vermos casos de crianças soltas na imensidão digital. De acordo com um estudo realizado pela Kaspersky, 52% dos pais não veem necessidade em regular a atividade online de seus filhos. A responsabilidade para que a internet se torne um meio seguro para as crianças é de todos. “Muitas vezes os adultos enxergam a internet apenas como uma fonte de entretenimento e acabam não se atentando aos riscos iminentes. Praticar o diálogo dentro de casa é importante, incluindo o quanto antes a educação digital na rotina dos filhos”, reforça Collaço. Os nascidos na chamada Geração Z têm sua vida toda pautada em tecnologia, por isso é um caminho sem volta que as crianças usem cada vez mais a internet para tudo, desde entretenimento e uso de redes sociais, até trabalhos escolares ou na sala de aula. Dentro desse cenário, é importante que os pais saibam direcionar os melhores conteúdos para os filhos.
A negação de serviço é uma técnica em que um atacante utiliza um equipamento conectado à rede para tirar de operação um serviço, um computador ou uma rede conectada à Internet. Em 2019, o Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br), do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), recebeu 875.327 notificações de incidentes de segurança, número 29% maior que o total de 2018. Além do crescimento do total de incidentes, que são reportados voluntariamente por usuários de Internet, o CERT.br recebeu 301.308 notificações sobre computadores que participaram de ataques de negação de serviço (em inglês, Denial of Service – DoS). O número é o maior da série histórica, sendo 90% maior que em 2018. “O número de DDoS tem crescido, em grande parte, pela facilidade que os atacantes têm de realizar esse tipo de ação. Vulnerabilidades no software embarcado e nas configurações padrão de modems e roteadores Wi-Fi permitem que esses equipamentos sejam alvo de uma variedade de abusos, até o completo comprometimento por malware”, explica Cristine Hoepers, gerente do CERT.br. Para ter acesso aos gráficos e dados estatísticos completos do CERT.br do ano de 2019 e períodos anteriores, visite: http://www.cert.br/stats/. Conheça também o Portal de Boas Práticas para a Internet no Brasil , a Cartilha de Segurança para Internet e o glossário .
O que aguarda o comércio eletrônico em 2020? Veja cinco tendências
A época em que o e-commerce era visto com receio e preocupação pelos consumidores definitivamente ficou para trás, afirma Iago Rodrigues, da Motorola & CoreBiz. Essa modalidade de varejo já é uma realidade para a grande maioria dos brasileiros, com expectativa de faturar R$ 61,2 bilhões em 2019, crescimento de 15% em relação a 2018, e cerca de 137 milhões de pedidos. O setor acompanhou a evolução tecnológica ao longo dos anos e deve seguir em constante transformação em 2020. As cinco tendências mais aguardadas pelos lojistas virtuais para 2020 são consolidação do omnichannel, otimização da logística, robôs e assistentes virtuais no atendimento, pagamentos (cada vez mais) digitais e dados, dados e mais dados. Em relação a essa última tendência, Rodrigues afirma que não se trata exatamente de uma novidade mas que, em 2020, mais do que extrair inteligência a partir de dados dos seus processos, o e-commerce deve antecipar demandas e fazer análises preditivas para alavancar as vendas. Investir em data science, portanto, será fundamental para conseguir prever estoques e até períodos de maior movimentação de pedidos.