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Produto: Como a Barbie, Um Ícone de 60 anos, Enxerga as Oportunidades

 

                      

Barbie, a boneca mais famosa
do mundo, sabe que a verdade está lá fora!

A
Barbie completou 60 anos e está mais moderninha do que nunca. A receita do sucesso:
ela se transforma o tempo todo, se engaja em causas de empoderamento feminino, expressa
sua identidade através de campanhas relevantes que fortalecem a relação com seu
público-alvo e é um sucesso comercial. Desde seu début oficial, em 9 de março
de 1959, em Nova York, já foram vendidas mais de 1 bilhão de bonecas em 150
países. A Barbie não sai de moda, pelo contrário, ela cria moda, embora seja uma
“celebridade” polêmica. Já foi acusada de ser superficial, símbolo da tirania
da beleza e dona de “receita de sucesso” baseada apenas na beleza, juventude e consumo.
Apesar disso tudo, ela continua desfilando, soberana, na passarela das compras.

A
Barbie foi criada por Ruth Handler,(1916-2002),
 executiva da Mattel, ao notar como sua
filha brincava com Lilli, uma boneca alemã de papel, vestindo-a de várias formas e com diferentes
acessórios. A Barbie, homenagem à sua filha Barbara, nunca foi uma boneca
infantil. Ela foi concebida com feições de mulher adulta, corpo perfeito, traços
delicados e com uma profissão: modelo de roupas esportivas, parte da coleção “I
can be” (Eu posso ser!).  

Desde então, a boneca tem conquistado crianças no
mundo todo, que veneram as várias versões da boneca que têm em casa. Representando mais de 200 carreiras, ela
mudou de acordo com o ambiente cultural, as críticas do mercado, influências da
moda, tendências de consumo e principalmente, abraçando causas feministas. Se o
mundo está em constante evolução, por que um dos ícones mais importantes da
Mattel não mudaria?  Talvez seja esta a
iniciativa que a torne tão relevante e atual. A Barbie Astronauta, lançada em
1965, já trazia em seu plano de voo a mensagem de que ela poderia alcançar as
estrelas ou sonhar sem limites.

A
preocupação com a importância da boneca no contexto cultural e profissional parece
ser um trabalho contínuo. Em 2018, uma pesquisa global conduzida entre 8000 mães
revelou que 86% delas se sentiam preocupadas com a influência que as bonecas têm
na formação das meninas. Questões como “Que tipo de exposição estas meninas recebem?”
ou “Em quem elas se espelham?” mostrou que a Barbie precisaria ser ressignificada:
não basta só mostrar quais profissões elas podem escolher, mas quem são as
mulheres no mundo real que exercem estas funções, personificar estas carreiras
através de mulheres de destaque.

Em
2019, quando a boneca completou 60 anos, a empresa lançou a campanha #RoleModels
– homenageando mulheres talentosas de 18 países, incluindo o Brasil, com a surfista
brasileira Maya Gabeira, que entrou para o Guinness Book por surfar a maior
onda registrada entre mulheres. Para celebrar os 50 anos da Apollo 11, a Mattel
homenageou este ano a astronauta italiana Samantha Cristoforetti com uma edição comemorativa da boneca. Samantha é
a única mulher na Agência Espacial da Europa (ESA), e realizou o feito de ficar
199 dias sozinha numa missão espacial em 2014.

Provavelmente,
as mães mais modernas prefiram que suas crianças interajam com exemplos mais
concretos e com representantes da vida real, e esperam que elas não sejam
apenas “a mini-mãe da boneca”.  Estas meninas
precisam de exemplos de mulheres inspiradoras no seu dia a dia, precisam
começar a se sentir representadas desde cedo, por que não através de seus brinquedos?
A Barbie tem representado mulheres em centenas de carreiras, algumas delas com
um legado de conquistas no mundo real do tamanho do seu mercado.

Como
dizia a versão empreendedora da Barbie em 2014: “Se você pode sonhar, você pode
ser”. É brincando que se aprende! 

Gladis Costa

 

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