O brasileiro ainda está bastante inseguro sobre a conjuntura do País, mas já é possível ver uma melhora no ânimo da população relacionado aos investimentos e às contas pessoais. São sinais que levam 47% dos respondentes a manifestar crença na retomada da economia a partir de 2018. Outros 47% disseram não saber. Porém, 6% confiam que a situação no País pode melhorar ainda no segundo semestre deste ano. Os números são da 9ª edição da pesquisa Perspectivas, realizada trimestralmente pela parceria Acrefi/Kantar TNS. O estudo, que compreende o período de abril a junho, captou a percepção de 1.000 entrevistados, em todas as regiões do País.
“Esse dado está alinhado com a nossa percepção positiva sobre o futuro do País. Não podemos ignorar a preocupação natural das pessoas com a atual situação do Brasil. Há muito a ser feito e outras tantas coisas já foram realizadas. No entanto, precisamos trabalhar tendo como estímulo e inspiração a imagem da metade cheia do copo”, enfatiza Hilgo Gonçalves, presidente da Acrefi.
“Em relação à situação pessoal do consumidor, percebe-se um pouco mais de tranquilidade. Ainda não podemos chamar de otimismo, mas significa que a sensação de queda parece, momentaneamente, estancada. No entanto, as pessoas continuam economizando, cortando gastos supérfluos, pois o cenário ainda é de muita incerteza”, comenta Valkiria Garre, CEO da Kantar TNS.
A atual avaliação da situação do Brasil, que em 2016 mostrava sinais de melhora, é considerada ruim ou péssima por 80% das pessoas consultadas. A estabilidade financeira pessoal, por sua vez, apontou ligeira melhora, subiu de 36% para 38%. Na questão sobre o que as pessoas pensam da situação do Brasil, o índice de otimismo (vai melhorar) é maior entre os homens, nas faixas entre 35-45 anos e 46-55 anos. Por outro lado, o índice de pessimismo (vai piorar) é maior entre as mulheres, na faixa entre 56-65 anos. Essa tendência não muda ao longo dos períodos. A percepção de estabilidade no consumo das famílias mostrou alguma recuperação, indicado por 30% dos respondentes, contra 26% do levantamento de abril deste ano.
Quando questionados sobre o que é importante para uma melhora de sua situação financeira, as alternativas conseguir um emprego e melhorar o orçamento empatam em 12%, entre as dez opções sugeridas na pesquisa. “Isso nos permite inferir que o posicionamento das ações da Acrefi segue na direção correta, pois estamos focados em iniciativas em favor da sustentabilidade de crédito e da educação financeira”, lembra Gonçalves.
A inflação, que tem impactado no consumo de 96% dos entrevistados, também deve melhorar nos próximos meses, segundo o presidente da ACREFI. “A inflação já atingiu patamares inferiores de 4,5%, criando boas condições para a manutenção da queda da taxa de juros. São dados positivos que sinalizam que a economia começa, aos poucos, a se descolar dos acontecimentos políticos”, ponderou Hilgo Gonçalves.












A Arval, empresa do Grupo BNP Paribas especializada em gestão de frotas leves no segmento corporativo, vai investir R$ 145 milhões neste ano no Brasil e outros R$ 800 milhões até 2013 para ser líder, atingindo uma frota de 15 mil veículos. Os investimentos se devem ao fato de que, hoje, as operações de Varejo do Grupo – nas quais se inclui a Arval – são responsáveis por metade das receitas, de acordo com o presidente do Banco BNP Paribas, Louis Bazire.
O Índice de Confiança de Pequenos e Médios Negócios (IC-PMN) para o segundo trimestre de 2010 alcançou 74,9 pontos, em uma escala de 0 a 100. É o maior valor desde o lançamento do indicador, em 2008. A sexta edição do IC-PMN, elaborado pelo Insper em parceria com o Santander, apontou que as expectativas dos empresários melhoraram em todos os quesitos que compõem o índice. “Os números do mercado já mostram a retomada do ritmo de crescimento da economia no Brasil e, como comprova o IC-PMN, a expectativa do pequeno e médio empresário acompanha este ânimo”, afirma Danny Claro, coordenador do Centro de Pesquisas em Estratégia do Insper.








