
“Esta classificação o coloca à frente de outros componentes do Brics (Rússia, 37%, e Índia, 41%)”, afirma Echegaray. “Entre os participantes, o Quênia (67%), o Chile (65%) e os Estados Unidos (61%) enxergam mais positivamente a influência brasileira perante o mundo. Ao contrário de países do Oriente Médio, como o Egito (43%) e a Turquia (40%), que o vêem mais negativamente”, completa.
Outra constatação é que, à medida que a renda do entrevistado aumenta, melhora a visão a respeito do Brasil, exceto entre os grupos no pólo mais abastado. O alto nível de escolaridade também favorece uma visão mais positiva sobre o país – 47,3% dos que têm pós-graduação enxergam o Brasil com bons olhos (versus 44% da média geral). Seguindo esta premissa, 59% dos americanos com este perfil enxergam o país com bons olhos. Na Turquia e no Egito, que o classificaram mais negativamente, 42,9% dos pós-graduados e 54,3% das pessoas de alta renda, respectivamente, consideram a influência do Brasil como negativa.
De acordo com os dados apresentados, no geral, a visão européia sobre o país é positiva. A Grã-Bretanha (43%) e a Espanha (42%) foram os responsáveis pela melhor classificação no continente. Completam o time dos europeus que vêem o Brasil como boa influência, a França (40%) e a Itália (39%). Curiosamente, Portugal, com sua proximidade histórica, divide opiniões – 36% dos entrevistados avaliam o impacto positivamente e 34% de forma negativa.
Entre os países avaliados, Alemanha e Japão dividem o primeiro lugar no ranking dos mais bem vistos, com 56%. O Irã fica com a pior classificação, visto por 56% dos entrevistados como a pior influência nos outros países do mundo.