Com pouco mais de um ano à frente do Banco Mercedes-Benz do Brasil, Leonardo Piccinini assume a operação também na Argentina
Um ano após ser nomeado como o primeiro brasileiro a assumir a presidência do Banco Mercedes-Benz no Brasil, Leonardo Piccinini acaba de ter sua responsabilidade ampliada, passando a comandar também a operação da instituição na América Latina, que abrange Brasil e Argentina, além de se tornar membro do Comitê Executivo global da Daimler Truck Financial Services. O objetivo é conduzir, juntamente com sua equipe, a estratégia de crescimento da Daimler Truck Financial Services na América Latina, fortalecendo a integração regional, ampliando a participação de mercado, apoiando as vendas de caminhões e ônibus da Daimler Truck, impulsionando a rentabilidade e alinhando as operações locais aos objetivos globais do grupo.
Com passagens por diversos países, Piccinini acumulou experiências que ampliaram sua capacidade de adaptação e liderança em diferentes contextos. “Sua trajetória reflete exatamente o que a Daimler Truck Financial Services busca em seus líderes: competência, experiência internacional e capacidade de gestão com propósito. Com um olhar alinhado à cultura brasileira e às necessidades do setor, ele representa a convergência entre expertise internacional e conexão genuína com o país e, agora, com a América Latina. A nomeação marca um avanço importante ao reconhecer o talento nacional em posições estratégicas”, afirmou a empresa em nota à imprensa.
Ao longo da carreira, Piccinini atuou diretamente em áreas decisivas e operacionais nos Estados Unidos e em países como Argentina, Índia e Alemanha, o que o fez um líder preparado para contextos de VUCA – Volatilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade, destacando-se pela habilidade em negociar. Liderou equipes multiculturais e consolidou um estilo de liderança focado na escuta, na colaboração e na entrega de resultados consistentes e sustentáveis. “Foram essas vivências que moldaram minha forma de liderar”, afirmou ele.
Seu estilo de liderança continuou a se desenvolver ainda mais na operação brasileira, em seu primeiro ano à frente do BMB. Com foco total no cliente e uma conexão direta e constante junto à rede de concessionários e fábrica, ele posicionou ainda mais o Banco como um parceiro essencial de negócios. Promoveu mudanças estruturais e de processos para garantir agilidade e eficiência operacional, ao mesmo tempo em que fortaleceu a cultura organizacional e espírito de equipe com pilares sólidos de colaboração, transparência e inovação.
Brasil e Argentina: perspectivas e oportunidades
Para Piccinini, as perspectivas para Brasil e Argentina em 2025 são promissoras, ainda que exigentes. “Os dois contextos oferecem oportunidades distintas. No Brasil, o foco está em consolidar e expandir a atuação da instituição em setores estratégicos como o agronegócio e a logística; na Argentina, o cenário abre espaço para a construção de resiliência e o aproveitamento do potencial de retomada, com soluções financeiras adaptadas à realidade local”.
A atuação do CEO terá três pilares principais: promover sinergias entre países, com intercâmbio de boas práticas, desenvolver soluções integradas, sempre com foco nas reais necessidades dos clientes e na parceria com a rede de concessionários e a fábrica e fortalecer a cultura de escuta, valorizando os talentos locais e promovendo ambientes mais diversos e colaborativos.
Segundo Piccinini, o Brasil oferece um campo fértil de oportunidades para o Banco Mercedes-Benz, para a Mercedes-Benz Corretora de Seguros e para a empresa de locações de pesados, especialmente em setores estratégicos como o agronegócio, que segue como um dos grandes motores da economia nacional.
Em se tratando de Argentina, o CEO trabalhará em estreita colaboração com as equipes locais, sob o comando de Diego Marin, head da Mercedes-Benz Companhia Financeira Argentina. Juntos, eles acompanham com otimismo as transformações econômicas em curso. “As projeções de mercado para a Argentina em 2025, indicam uma retomada significativa, com expectativa de crescimento de 5% do PIB, segundo o FMI (Fundo Monetário Internacional), reflexo direto das medidas de ajuste fiscal implementadas pelo atual governo. Nosso foco está em ampliar a oferta de crédito, apoiar investimentos produtivos e fomentar parcerias estratégicas que contribuam para o desenvolvimento sustentável da economia argentina”, concluiu Piccinini.