7COMm e MGI firmam parceria

A 7COMm, empresa nacional especializada em sistemas de captura de transações e de transferência de dados, acaba de fechar parceria com a MGI para oferecer sua solução de automação da força de vendas CISfarma, em forma de serviços, para laboratórios médios e pequenos – com 20 a 100 representantes. O acordo entre a 7COMm, que disponibiliza software e serviços de suporte, logística, hosting e de Internet, linhas telefônicas, entre outros, e a MGI, que vai fornecer os aparelhos móveis HP IPAC Pockets PC, viabilizou a construção de um modelo ASP inédito no mercado. Além disso, o fornecimento da solução como serviço extingue todo o investimento inicial com hardware e software, o que propicia custos significativamente mais baixos e o usuário passa a pagar apenas um valor mensal.

De acordo com José Carlos Duarte, superintendente da Unidade de Negócio Mobilidade da 7COMm, a aliança criou um modelo competitivo que permite a laboratórios menores, acesso a um aplicativo, com os mesmos benefícios que qualquer outro cliente, que viabiliza a implementação de estratégias mais agressivas de marketing direto. “Nossa expectativa é conquistar, em dois anos, 30% deste segmento e recuperar o investimento em 36 meses, o que acena para, depois deste período, um barateamento ainda maior do custo mensal para os usuários”, avalia.
Ainda segundo o executivo, o investimento em hardware, software e infra-estrutura para um laboratório com 300 usuários é de R$ 1.300.000,00, dos quais de 10 a 13% são com software. “Esses altos custos de implantação inviabilizavam a adoção de solução móvel para automação da força de vendas pelos laboratórios pequenos e médios”, menciona. Além disso, o mercado de mobilidade nos grandes laboratórios farmacêuticos está esgotado. Praticamente todos já possuem este tipo de solução.
Assim, a disputa vai agora para a base da pirâmide. E, como a maioria dos laboratórios tem matrizes fora do Brasil, adquirir software e hardware é mais complicado. Neste sentido, o novo modelo vai também agilizar o processo de compra, uma vez que o serviço entra no orçamento como despesa e não como investimento, o que facilita a aquisição. Outra expectativa da 7COMm é que o formato atenda empresas terceirizadas, que prestam serviços de coleta de dados no ponto de venda (contagem de estoques, medicamentos mais e menos vendidos, etc.) para os laboratórios. “Nosso foco visa ainda atingir outros estabelecimentos como hospitais e clínicas, nos quais os laboratórios estão buscando novos negócios”, explica Duarte.
Atualmente, um dos grandes entraves para os laboratórios de pequeno e médio porte é a demora no acesso a informações de campo, que chega a levar entre 30 e 40 dias, limitando o poder de reação a variações na demanda ou outras dificuldades, e, conseqüentemente, à rápida implantação de ações ou alteração da estratégia. Com o CISfarma, verdadeiros exércitos de representantes, consultores e promotores interagem com os bancos de dados dos laboratórios, diretamente do consultório médico ou da farmácia, disponibilizando informações gerenciais quase em tempo real – via Internet, propiciando redirecionar estratégias, com excelente time-to-market.

A solução propicia ainda recursos de depuração dos dados. Entre os grandes laboratórios que usam o CISfarma incluem-se Novartis, AstraZeneca, Schering do Brasil, Organon, Stiefel, Pfizer LATAN, Medley, Schering Plough, Novo Nordisk e recentemente o Aché e Farmoquimica, entre dezenas de outros. “Temos mais de 50% deste mercado. Dos 10 maiores laboratórios, sete são clientes da 7COMm”, conclui.

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