Pedro Cespi, head da Invight

A experiência de investimento em uma rede social

Executivo da Invight descreve os diferenciais do aplicativo que busca trazer mais conhecimento e facilidades para quem quer investir

Somente no ano passado, mais de 17 milhões de brasileiros se tornaram novos investidores, seja em ativos tradicionais ou criptomoeadas e criptoativos, segundo dados da B3. Um movimento que se expande a cada ano, mas nem sempre acompanhado por um crescimento correspondente do entendimento sobre o funcionamento e os riscos inerentes a esse mercado. Tais fatores conduziram à ideia da criação de uma rede social específica para aproximar investidores de orientadores e educadores financeiros juntamente com os corretores. Trata-se da Invight, que vem construindo uma comunidade de finanças em um ambiente de credibilidade, no sentido de dar segurança aos investidores. Detalhando o funcionamento do aplicativo que conta com vídeos educativos produzidos por creators independentes, Pedro Cespi, head da Invight, participou, hoje (12), da 832ª edição da Série Lives – Entrevista ClienteSA.

Indagado, de início, sobre um post da empresa no Linkedin, mostrando os esforços dos criadores da rede no sentido de descobrir o melhor caminho para resolver as dores no setor, Pedro afirmou que tudo se desenvolveu a partir do propósito de sanar prováveis efeitos colaterais da democratização que a digitalização trouxe para as alternativas de investimentos. Ele comentou que, atualmente, é possível realizar aplicações financeiras em qualquer lugar do mundo pelo smartphone, ao contrário de uma década atrás, quando além das poucas opções disponíveis, tratava-se de um movimento que pressupunha também quantias elevadas, em lojas especializadas. “Hoje, com um clique, a pessoa tem acesso imediato a uma carteira composta por mil fundos de investimentos. Com uma carga negativa, entretanto, que é o excesso de opções, tornando complexa a escolha, além de muitas delas se apresentarem com resultados muito ruins.”

Assim, a principal dor a ser resolvida é facilitar a inserção ao mercado financeiro das pessoas que têm o desejo de multiplicar seu capital. “Para isso, criamos uma rede cujo funcionamento se estabelece no encontro entre três pontas: os investidores pessoas físicas, os criadores de conteúdo e as corretoras/bancos. Ou seja, entre a primeira e a terceira ponta dessa dinâmica, existem os orientadores, os advisers, aqueles que, para muitos – principalmente os iniciantes – são praticamente inacessíveis, até por uma questão de custo.” Dessa forma, surgiu a ideia de conectar tudo isso em uma mesma plataforma, na qual não só os interesses se cruzam, como permite realizar ali mesmo os investimentos, “por meio de uma experiência simples e mais amigável para os entrantes nesse universo”.

Além disso, Pedro explicou que a plataforma funciona também como seletora de conteúdos e ações, uma vez que a internet, ao mesmo tempo em que abriu espaço para esse tema de forma mais democrática, também acaba atraindo os fraudulentos e aproveitadores. Tanto que uma das principais preocupações é com a credibilidade do ambiente criado. “Não estamos focados no grau de capacidade técnica e analítica dos integrantes da rede, mas sim com a idoneidade e confiabilidade que possam apresentar por meio de respaldo em certificações e/ou credenciamentos na área.”

Quanto ao público alcançado pela rede, o head afirmou que, embora acreditassem que ela seria formada pelos mais jovens, pelos seus hábitos já adquiridos em mídias sociais, a adesão mais rápida veio das pessoas entre 25 e 40 anos de idade, que já tiveram tempo de acumular recursos a serem investidos. Nesse sentido, Pedro assegura que a cultura de dados construída desde o início tem permitido conhecer, de forma bem próxima, os clientes, o que ajuda no lançamento de produtos e serviços. “Por isso, optamos por uma cultura cliente baseada na personalização guiada por algoritmos. Isso nos permite fazer recomendações bem dentro do perfil de cada usuário da plataforma, tanto em suas preferências de aplicativos sociais, quanto em idade, momento de vida, de conhecimento do mundo financeiro, etc. Ou seja, são muitas as variáveis que o algoritmo leva em conta.”

Houve tempo para o executivo responder a questões vindas da audiência, como, por exemplo, sobre o impacto que a rede espera ter sobre a eventual disseminação do mercado de criptomoedas nos próximos anos. Levando-o a reforçar, novamente, a questão de contrabalançar a facilidade com que essa alternativa se apresenta na internet e as informações sobre o entendimento desse ativo, seus riscos e suas possibilidades. Ele colocou em relevo o fato de que, em qualquer área desse mercado, “investir bem não é acreditar em ausência de risco, mas sim compreender que tipo de risco está correndo, porque a isenção total do mesmo não existe”. O executivo também detalhou as características do aplicativo da Invight, o grau de segurança e os aspectos lúdicos que tornam mais agradável o aprendizado dentro da educação financeira oferecida.

O vídeo, na íntegra, está disponível em nosso canal no Youtube, o ClienteSA Play, junto com as outras 831 lives realizadas desde março de 2020, em um acervo que já passa de 2,5 mil vídeos sobre cultura cliente. Aproveite para também se inscrever. A Série Lives – Entrevista ClienteSA terá sequência amanhã (13), recebendo Mayra Borges de Souza, vice-presidente de negócios na Getnet Brasil, que falará do propósito da inovação com percepção de valor ao cliente; na quinta, será a vez de Roberto Madureira, diretor de CX da Ligga; e, encerrando a semana, o Sextou tratará do tema “Cultura cliente: Como fazer a diferença, no corre-corre das festas?”, reunindo Edinelson Santos, diretor de atendimento ao cliente do Grupo Casas Bahia, Luciana da Mata, head de customer experience da Azul, Marcio de Souza, diretor sênior de customer service do Mercado Livre no Brasil, e Marcos Davidiuk, head of Digital Labs da ddCom Systems.

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