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A força do varejo

As 250 maiores empresas varejistas do mundo geraram receitas somadas de US$ 4,31 trilhões no ano fiscal de 2015, representando crescimento de 5,2% sobre os resultados do ano fiscal anterior, segundo a pesquisa “Global Powers of Retailing 2017: A arte e a ciência dos clientes”, realizada internacionalmente pela Deloitte. O estudo aponta ainda que o crescimento anual das receitas dos maiores varejistas do planeta ficou, na média, em 5% a cada 12 meses.
O nível de globalização das empresas de varejo indicado pelo estudo segue no mesmo patamar registrado no ano anterior. Cerca de dois terços (66,8%) das 250 maiores empresas varejistas operavam também fora das fronteiras de seu país de origem e, em média, tinham unidades de varejo em mais de 10 países, captando pouco menos que um quarto de suas receitas (22,8%) em operações no exterior.
A maior empresa de varejo do mundo segue sendo a norte-americana Wal-Mart Stores, com receitas somadas de US$ 482,13 bilhões no ano fiscal de 2015, crescimento de 2,7% ante o período anterior. Entre as dez maiores companhias listadas no ranking, seis são dos Estados Unidos; duas, da Alemanha; uma, da França; e outra, do Reino Unido.
ÚNICA BRASILEIRA
Na atual edição da pesquisa Global Powers of Retailing, apenas uma empresa brasileira aparece listada no ranking dos 250 maiores varejistas mundiais: as Lojas Americanas, ocupando a 170ª posição, com receitas de US$ 5,479 bilhões no ano fiscal de 2015, crescimento de 13,8% em relação ao resultado do ano fiscal anterior. Vale destacar que 2015 foi um ano de forte variação cambial, com o real sendo a segunda moeda do mundo a mais se desvalorizar em relação ao dólar: com 32,92% de recuo. Essa forte queda do valor da divisa brasileira afetou o enquadramento das empresas brasileiras no ranking. No ano fiscal de 2014, duas companhias nacionais figuravam entre as 250 maiores do varejo mundial: as Lojas Americanas, então na 143ª colocação da lista; e o Magazine Luiza, que ocupou na ocasião a 217ª posição do ranking.
“O ano de 2015 foi duro para o Brasil e, como não poderia deixar de ser, difícil para o comércio varejista em geral. A combinação negativa de alta do desemprego, queda na renda do consumidor, inflação em disparada e conseguinte recuo no consumo mexeu com as vendas das empresas no país, causando, em geral, impactos que deprimiram os resultados. Isso tudo, somado à forte desvalorização do real ante o dólar, empurrou as companhias brasileiras para baixo no ranking das gigantes mundiais, fazendo com que apenas as Lojas Americanas apareçam na atual lista”, explica Reynaldo Saad, sócio-líder para a indústria de Bens de Consumo e Produtos Industriais da Deloitte Brasil. “Espera-se que 2017 seja um ano de retomada no varejo, já que 2016 também foi difícil para o setor.”
O estudo atual mostra ainda que as Lojas Americanas aparecem em outros dois rankings de liderança varejista elaborados pela Deloitte: as 50 maiores varejistas do comércio eletrônico, lista na qual a brasileira figura na 21ª colocação; e o ranking das 50 empresas globais de crescimento rápido, em que surge na 39ª posição.

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