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A importância do armazenamento de dados


Euclides Rocha

Uma das palavras mais em uso hoje em dia é TCO (Custo Total de Propriedade) que aliada ao ROI (Retorno sobre Investimento) tem sido um mantra repetido diariamente pela área de tecnologia. Isso faz sentido na medida em que na última década o forte crescimento do uso de TI (Tecnologia da Informação) fez com que muitas empresas se transformassem em uma Torre de Babel.

São múltiplas arquiteturas de hardware e software que se transformaram em verdadeiras ilhas computacionais, acarretando em aumento do custo operacional de pessoal para ser treinado, além de gastos com instalação, backup, recover (recuperação dos dados), serviços, etc.

O interessante é que, não muito mais do que há uma década, a única preocupação na compra de tecnologia era sobre o custo de aquisição e especificações de produto. Hoje em dia todos os esforços são na direção de diminuir os gastos operacionais e nada mais acertado do que os programas de consolidação de servidores e de storage.

De fato, armazenamento de dados tornou-se uma das maiores prioridades devido o fato das informações crescerem de maneira continua (e não há indicador algum de que isso vá mudar) e as atuais arquiteturas não suportam mais essa enorme demanda. Some a isso à necessidade de adequar-se às normas regulatórias como Sarbanes-Oxley, SEC e Basiléia2, entre tantas outras.

Com toda essa complexidade, alguns conceitos passam a ser parte integrante do dia-a-dia em tecnologia: ILM, Gerenciamento e Segurança. O ILM (Information Lifecycle Management) transcende o storage e se expande por toda a TI por ser um conjunto de políticas, processos, práticas, serviços e ferramentas que alinham o valor que a informação tem para o cliente.

Com as médias atuais de crescimento em storage (no volume de dados) da ordem de 30% ao ano torna-se cada vez mais complicado gerenciar múltiplas camadas de armazenamento e múltiplos fornecedores. Daí a importância de se buscar equipamentos e ferramentas que estejam alinhadas com padrões como o SMI-S (Storage Management Iniciative) do SNIA – órgão que se propõe a estabelecer os padrões mundiais para a indústria de armazenamento.

Nesse cenário, não faz mais sentido ter conexões diretas do storage nos servidores, por isso, o mais adequado é ter as arquiteturas SAN, NAS e iSCSI na rede por ser mais eficientes, confiáveis, simples de suportar e de gerenciar. Por meio dessas arquiteturas é possível melhorar a eficiência no uso dos espaços em disco, otimizando o crescimento do sistema, diminuindo a complexidade da infra-estrutura e simplificando o processo de backup. Além de reduzir os pontos de controle, facilitar a gerência, a virtualização e a expansão, diminui o custo de expansão em até 35%.

Já o item Segurança (que também pode ser entendido como gerenciamento do risco) é um fator crítico, pois refere-se às políticas que as empresas devem ter quanto ao controle sobre os dados em si. Manter registros de acesso aos dados, atividade, alterações no hardware e aplicações, pois isso garante o rastreamento do comportamento dos dados até em casos de falhas e necessidade de recover.

Ou seja, consolidação de servidores ou de storage não é apenas juntar blocos, tem que se preocupar com todos os itens que envolvem essa manobra. E ILM, gerenciamento e segurança são ingredientes fundamentais para a consolidação ser bem-sucedida e, realmente, resultar em uma considerável redução de custos.

Euclides Rocha é gerente comercial da região Sul e Sudeste da Unitech/ADIC. ([email protected])

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